E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. – Mateus 21:22

Que pensarão os anjos do Céu, a respeito dos pobres e desamparados seres humanos, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, pleno de infinito amor, se inclina anelante para eles, pronto para lhes dar mais do que sabem pedir ou pensar, e contudo oram tão pouco, e tão pouca fé exercem?

As trevas do maligno envolvem os que negligenciam a oração. As sutis tentações do inimigo os incitam ao pecado; e tudo isso por não fazerem uso do privilégio da oração, que Deus lhes conferiu. Por que deveriam os filhos e filhas de Deus ser tão relutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da fé para abrir o celeiro do Céu, onde se acham armazenados os ilimitados recursos da Onipotência? Sem oração constante e diligente vigilância, estamos em perigo de tornar-nos descuidosos e desviar-nos do caminho verdadeiro. O adversário procura continuamente obstruir o caminho para o trono da graça, para que não obtenhamos, pela súplica fervorosa e fé, graça e poder para resistir à tentação.
Há certas condições sob as quais podemos esperar que Deus ouça nossas orações e a elas atenda. Uma das primeiras delas é sentirmos nossa necessidade de Seu auxílio. Ele prometeu: “Derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca.” Isaías 44:3. Os que têm fome e sede de justiça, que anelam a Deus, podem estar certos de que serão satisfeitos. O coração tem de estar aberto à influência do Espírito; ao contrário não pode ser obtida a bênção de Deus.
Nossa grande necessidade é ela mesma um argumento, e intercede muito eloquentemente em nosso favor. Temos, porém, de buscar ao Senhor a fim de que faça essas coisas por nós. Diz Ele: “Pedi, e dar-se-vos-á.” Mateus 7:7. “Aquele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes, O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?” Romanos 8:32.
Se atendemos ainda à iniquidade em nosso coração, se nos apegarmos a algum pecado consciente, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração da alma penitente e contrita será sempre aceita. Depois de termos reparado todas as faltas de que temos consciência, poderemos crer que Deus atenderá às nossas petições. Nossos próprios méritos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é o mérito de Cristo que nos salvará, Seu sangue é que nos purificará; nós, porém, temos uma obra a fazer para cumprir as condições da aceitação.                       – EGW, CC 94-96

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