Muitos dos que iam ter com Cristo em busca de auxílio, haviam trazido sobre si a enfermidade; todavia, Ele não Se recusava a curá-los. E quando a virtude que dEle provinha penetrava nessas pessoas, elas experimentavam a convicção do pecado, e muitos eram curados de sua enfermidade espiritual, bem como da doença física.
Entre esses estava o paralítico de Cafarnaum. Como o leproso, esse paralítico perdera toda esperança de restabelecimento. Sua doença era o resultado de uma vida pecaminosa, e seus sofrimentos eram amargurados pelo remorso. Em vão apelara para os fariseus e os doutores em busca de alívio; pronunciaram incurável o seu mal, declararam que havia de morrer sob a ira de Deus.
O paralítico imergira no desespero. Ouviu então contar as obras de Jesus. Outros, tão pecadores e desamparados como ele, haviam sido curados, e foi animado a crer que também ele o poderia ser, se fosse levado ao Salvador. Sua esperança quase se desvaneceu ao lembrar-se da causa de seu mal, todavia não podia rejeitar a possibilidade da cura.
Seu grande desejo era o alívio do grande fardo do pecado. Ansiava ver a Jesus, e receber a certeza do perdão e a paz com o Céu. Então estaria contente de viver ou morrer, segundo a vontade de Deus. – EGW, CBV, p.73-74

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