Não é de admirar que sejas tão temido! Quem pode permanecer diante de ti quando irrompe a tua ira? – Salmo 76:7

O Salmo 76 é uma ode de ação de graças pelo livramento de Jerusalém de um grande perigo. Este salmo de Asafe foi usado para celebrar a derrota dos exércitos assírios sob o comando de Senaqueribe. O salmista contempla além das cenas de vitória imediata e vê nelas o triunfo da justiça divina, provando a tolice da ira do ser humano e a sabedoria que existe em se submeter a Deus.

  • Deus é bem conhecido em Judá; em Israel, seu nome é familiar. Ele tem uma casa em Jerusalém, o monte Sião é o Seu lar. Quebrou ali as flechas flamejantes do inimigo, os escudos, as espadas e as armas de guerra (v.1-3);
  • Quão majestoso és! Excedendo em brilho as enormes pilhas de despojos. Os guerreiros foram saqueados e deixados ali, impotentes. Agora, eles não tem mais nada para mostrar como resultado de suas vaidades e ameaças. Quando os repreende, ó Deus de Jacó, cavalos e cavaleiros ficam imóveis (v.4-6);
  • Tu és feroz e temível; quem pode se defender de uma ira tão intensa? Do céu, trovejas teus juízos, e a terra cai de joelhos, com medo até de respirar. Tu te levantas para julgar, ó Deus, para salvar os oprimidos da terra (v.7-9);
  • A rebeldia humana resultará em tua glória, pois tua a usas como arma. Façam votos ao Senhor, seu Deus, e cumpram-nos; todos paguem tributos àquele que deve ser temido. Pois ele acaba com o orgulho dos príncipes, e os reis da terra o temem (v.10-12).

Deus frustra os planos dos reis e do príncipes. O salmo termina mostrando como Deus lida com o ímpio. A ira do homem não pode subsistir diante de Deus.

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