Deus decide fazer uma nova promessa à humanidade, depois das calamidades que culminaram no desastre da Torre de Babel. Abraão (Richard Harris) é o escolhido para tornar-se o “Pai das Nações” e a história da redenção se inicia, personificada por um desfile de astros que inclui Barbara Hershey e Vittorio Gasman.

O filme não tem tantos recursos, mas o enredo é bem interessante, principalmente pela forma como o autor tenta mostrar como Abraão enfrentou determinadas situações. Quando ele tem que deixar seus familiares, sua terra, onde ele estava muito bem, e ir para um lugar que ele não sabia onde era. Saindo de uma terra onde ninguém conhecia a Deus, mas adoravam diversos ídolos, para ele era difícil explicar que Deus era esse que o estava mandando sair de um lugar onde, tirando a idolatria, tudo o mais ia bem para Abraão, e partir para um lugar desconhecido. Eu particularmente não tinha atentado para esse detalhe, de que sua família era idolatra, e que não entenderiam essa decisão.

Em outro momento ele se vê em uma situação difícil, pois ele caminha com todo os seus empregados, além de seu sobrinho com a família e empregados também, não vê nenhuma pista da terra prometida, só seca, deserto, os animais começam a morrer, alguns dos empregados também morrem, e ele começa a questionar a Deus quanto se o que ele está fazendo realmente é certo. Vale a pena assistir, pois apresenta uma dimensão diferente do que estamos acostumados a ver sobre Abraão.

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