Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. Efésios 4:13.

Os tremendos assuntos da eternidade exigem de nós algo mais que uma religião imaginária. Uma forma de culto majestosa e altas cerimônias devocionais não constituem luz para o mundo; e todavia a verdade que é contemplada e admirada assim como um belo quadro ou uma linda flor, e não é levada ao santuário interior da alma, é considerada por muitos como tudo quanto se requer do adorador.

Seremos salvos eternamente quando entrarmos pelas portas para a cidade. Então poderemos nos regozijar de estar salvos, eternamente salvos. Até então, porém, precisamos atender à exigência do apóstolo, e temer “que, porventura, deixada a promessa de entrar no Seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.” Hebreus 4:1. Ter certo conhecimento de Canaã, cantar os hinos de Canaã, regozijar-se na perspectiva de entrar em Canaã, não levou os filhos de Israel às vinhas e olivais da terra prometida. Eles só os podiam tornar realmente seus pela ocupação, cumprindo as condições, exercendo fé viva em Deus, apoderando-se de Suas promessas.

Cristo é o autor e consumador de nossa fé; e quando nos pusermos em Suas mãos, havemos de crescer decididamente em graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador. Faremos progresso até atingirmos a completa estatura de homens e mulheres em Cristo. A fé opera por amor, e purifica a vida, expelindo o amor do pecado que leva à rebelião contra a lei de Deus, e à transgressão da mesma. … Mediante a operação do Espírito Santo, o caráter é transformado, e a mente e a vontade do agente humano são levados à perfeita conformidade com a vontade divina, e isto é conformidade com a divina norma de justiça. Aos que são assim transformados, Cristo dirá: “Bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.” Apocalipse 22:14.

EGWhite, Para Conhecê-Lo, MM 1965, CPB, p.162

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