Hoje é o nosso penúltimo dia na Bolívia. Amanhã as 12:40 h embarcamos de regresso ao Brasil. Vamos aproveitar para fazer as compras que faltam. Após o desjejum, fomos direto para a Rodoviária, onde encontramos com minha filha e meu genro, bem como a minha sobrinha também.

Dali, atravessando a rua, já estamos na ‘cancha’.  Tem uma infinidade de pequenas lojas, que tanto vendem produtos originais (comprei uma camisa da seleção portuguesa de futebol por 115 bs), como imitações (essa mesma camisa sairia por 50 bs). Vou ficar atento, dando preferencia pelos originais.

Fomos para uma ala que só vende calçados. Comprei dois pares de sapato Tarragona, que pensei ser boliviano, mas descobri que são brasileiros, muito confortaveis, e o preço bem abaixo de similares nacionais – 300 bs. cada.

Tinha tenis Nike para caminhada a 275 bs, e ultima geração a partir de 600 bs. É muito tentador. Uma boa sugestão seria virem só com a roupa do corpo, e aproveitarem os 30 kg. a que tem direito na bagagem, e fazer bastante compras aqui.

Hora do almoço, terminamos as compras principais, ainda ficaram faltando algumas coisas, mas dá para comprar em torno do hotel. Fomos para a casa de uma tia de meu genro, para o almoço. Uma casa simples e bem agradável, com um quintal com bastante plantas e o Carlito (o cachorro) para nos recepcionar.

Junto a sala tem um caramanchão, com algumas flores, onde moram o Loro e a Arara. Aguardamos poucos minutos, e logo estava tudo preparado para a melhor refeição que fizemos durante toda a nossa estadia. Começou com uma deliciosa sopa de amendoim (Mani com batata e macarrão). Depois uma salada acompanhada de alguns legumes. Ainda nos aguardava uma lasanha de carne vegetal e um rocambole de batatas com carne vegetal. Acompanhava um suco feito a partir da mandioca. Uma variedade grande de alimentos, um mais gostoso que o outro, sem contar as batatas doces e a banana da terra. Ficamos muitos satisfeitos tanto com a variedade, como a qualidade dos alimentos oferecidos.

Todos foram muito atenciosos para conosco. Ficamos muito felizes e gratos.

Voltamos para o hotel, onde descansamos um pouco, e saimos, só a Ivete e eu, para as ultimas compras. Combinamos de a noite irmos a Igreja Adventista Central de Cochabamba.

Fomos ao culto, as 19:30 h e tinha cerca de 10 pessoas. Começou o culto as 20h, já com umas 30 pessoas, e o pregador informou que atrasou devido ao transito no centro.  As 20:30h já haviam umas 60 pessoas. Falaram-me que aos sábados são feitos dois cultos devido ao grande numero de membros, e hoje mal conseguimos encher uma das alas da igreja.

Após o culto, fomos ao Dumbo para tomar um suco de  pêssego (durazno) (pedi logo uma jarra, e é claro que partilhei com todos que estavam a mesa conosco, mas tomei dois copos – é uma delicia). Para variar estava lotado, mesmo já sendo 21 h. Estavam com falta de salgados, pois o forte nesse horário, e em função do calor que faz, os sorvetes e os bolos.

O irmão do meu genro veio lanchar conosco, e nos informou que nessa noite havia ocorrido um acidente na serra que eu acho muito perigosa, com 22 vitimas fatais, entre um ônibus e um carro (parece que o ônibus perdeu os freios na descida). Como eu disse, só com muita oração para subir ou descer essa serra. Fomos para o hotel dormir a ultima noite na Bolívia.

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