Ditosa, tu, ó terra cujo rei é filho de nobres e cujos príncipes se sentam à mesa a seu tempo para refazerem as forças e não para bebedice. – Eclesiastes 10:17

Em Eclesiastes 10, Salomão faz suas reflexões sobre a sabedoria e a loucura: do motim, da preguiça e do dinheiro. Também fala sobre os pensamentos das pessoas acerca dos reis, que devem ser respeitosos.
A sabedoria e a insensatez (v.1-4):

Assim como as moscas mortas fazem exalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador, assim é, para o famoso em sabedoria e em honra, um pouco de estultícia. Um pouco de insensatez estraga muita sabedoria e honra. O coração do sábio está à sua direita, sempre escolhe o caminho certo; mas o coração do tolo está à sua esquerda, toma o rumo errado.

E, até quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o seu entendimento e diz a todos que é tolo. Ele é reconhecido até pelo seu modo de andar. Levantando-se contra ti o espírito do governador, não abandone o seu posto; porque o espírito calmo, é um remédio que aplaca grandes ofensas.

As ironias da vida (v.5-20):

Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador, eles cometem erros graves. Principalmente quando dão grande autoridade aos tolos e colocam pessoas valorosas em cargos inferiores. Vi os servos andando a cavalo como príncipes, e os príncipes andando sobre a terra como servos.

Quem abrir uma cova, nela cairá. Quem cava um poço corre o risco de cair nele. Quem romper um muro, corre o risco de ser mordido por uma cobra. Aquele que transporta pedras, que trabalha em uma pedreira, será maltratado por elas, e o que racha lenha expõe-se ao perigo a cada golpe do machado.

Se o machado estiver sem corte, então se deve redobrar a força, exige muito mais esforço. Portanto, afie a lâmina. A sabedoria o ajuda a ser bem-sucedido. Se a cobra morde antes de ser encantada, de que adianta ser encantador de serpentes?

Nas palavras da boca do sábio há favor, porém os lábios do tolo o devoram, ele é destruído por aquilo que ele mesmo diz. O princípio das palavras da boca do tolo é a estultícia, e o fim do seu falar um desvario péssimo. O tolo baseia seus argumentos em ideias insensatas, por isso suas conclusões são perversa loucura. Ele multiplica as palavras, porém, o homem não sabe o que acontecerá; ninguém é capaz de prever o futuro.

O tolo fica tão exausto com seu trabalho que nem consegue encontrar o caminho de casa.

Ai de ti, ó terra, quando teu rei é uma criança, imaturo, e cujos príncipes fazem banquetes pela manhã. Bem-aventurada tu, ó terra, quando teu rei é filho dos nobres, e teus príncipes comem a tempo, para se fortalecerem, e não para bebedice.

Por muita preguiça se enfraquece o teto, ele enverga; e pela frouxidão das mãos a casa goteja. Para rir se fazem banquetes, e o vinho produz alegria, e por tudo o dinheiro responde, ele proporciona tudo isso.

Nem ainda no teu pensamento amaldiçoes ao rei, nem tampouco no mais interior da tua recâmara amaldiçoes ao rico, não zombem dos poderosos, nem mesmo em seu quarto; porque as aves dos céus levariam a voz, e os que têm asas dariam notícia do assunto. 

Preparação adequada para qualquer empreendimento resulta em uma melhor obra, realizada com menos esforço. Preparação hábil, muitas vezes, faz a diferença entre o sucesso e o fracasso. O cristão deve procurar fazer uso das melhores ferramentas de habilidade espiritual para a tarefa da construção do caráter. Esforço, somente, é insuficiente; deve haver conhecimento e zelo. Faça sempre o melhor para honrar o nome de Deus.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA