Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde Ele jazia. Mateus 28:6

Um terremoto assinalara a hora em que Jesus depusera a vida. Outro terremoto indicou o momento em que a retomou em triunfo. Aquele que ven­cera a morte e a sepultura saiu do túmulo com o passo do vencedor, por entre o cambalear da terra, o fuzilar dos relâmpagos e o ribombar dos trovões. […]

Cristo saiu do sepulcro glorificado, e a guarda romana O contemplou. Seus olhos fixaram-se no rosto dAquele a quem, pouco antes, tinham escarnecido e ridicularizado. Nesse Ser glorificado, viram o Prisioneiro que tinham contem­plado no tribunal, aquele para quem haviam tecido uma coroa de espinhos. […]

À vista dos anjos e do Salvador glorificado, os guardas romanos desmaiaram e ficaram como mortos. Quando a comitiva celestial foi oculta a seus olhos, eles se ergueram e, tão rápido como lhes permitiram os trêmulos membros, encami­nharam-se para a porta do horto. Cambaleando como bêbados, precipitaram-se para a cidade, dando as maravilhosas novas àqueles com quem se encontravam. Iam em busca de Pilatos, mas sua narração foi levada às autoridades judaicas, e os principais dos sacerdotes e os príncipes mandaram buscá-los primeiramente à sua presença. O aspecto daqueles soldados era estranho. Tremendo de temor, faces desmaiadas, testificaram da ressurreição de Cristo. Disseram tudo, exatamente como tinham visto; não haviam tido tempo de pensar ou falar qualquer coisa que não fosse a verdade. Com voz dolorosa, disseram: “Foi o Filho de Deus que foi crucificado; ouvimos um anjo proclamá-Lo a Majestade do Céu, o Rei da glória.”

O rosto dos sacerdotes estava como o de um morto. Caifás tentou falar. Seus lábios se moveram, mas não conseguiram emitir nenhum som. […] Uma história mentirosa foi então posta na boca dos soldados. […]

Quando Jesus foi posto no sepulcro, Satanás triunfou. Ousou esperar que o Salvador não retomaria novamente a vida. Reclamava o corpo do Senhor e pôs sua guarda em torno do túmulo, procurando manter Cristo prisioneiro. Ficou furioso quando seus anjos fugiram diante do mensageiro celestial. Ao ver Cristo sair em triunfo, compreendeu que seu reino se acabaria, e que ele devia morrer afinal (O Desejado de Todas as Nações, p. 780-782).Cristo ressuscitado

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