Porque tenho muito que falar, e o meu espírito me constrange. Jó 32:18

Em Jó 32, Eliú (Ele é o meu Deus), o mais jovem dos 4 amigos de Jó, insatisfeito com a postura de seus amigos, que já tinham se calado diante das respostas de Jó, e por não terem mais argumentos para critica-lo, entra em ação. Ele ficara calado até aquele momento, pois, sendo o mais jovem, respeitara a sabedoria dos mais velhos. Além do fato de seus amigos se calarem, ele irou-se por Jó se achar “mais justo do que Deus” (v.1-5).

“Eu sou jovem, e vocês são idosos; por isso me contive e não dei minha opinião”. Ele entendia que a “sabedoria vem com o tempo, mas nem sempre os de mais idade são sábios; as vezes os velhos não entendem o que é justo”. Agora era a sua vez de falar. “Dei-lhes toda a atenção, mas nenhum de vocês provou que Jó está errado… Se Jó tivesse discutido comigo, eu não responderia como vocês” (v.6-14).

Na sua opinião, a sabedoria não depende da idade, mas sim do trabalho e capacitação do Espírito Santo. “Dai-me ouvidos e declararei a minha opinião”. Sua vontade de falar era tanta, que ele chega a se comparar com o vinho que fermenta dentro dos odres, ou como uma vasilha de couro prestes a arrebentar-se (v.15-19).

“Preciso falar para ter alívio… Não tomarei partido, nem tentarei bajular ninguém. ” Fala que a lisonja faria com que o Criador pusesse fim a sua existência (v.20-22).

Estava pronto para criticar a Jó e defender a Deus. Mal sabia ele que Deus não precisa desse tipo de defesa, como é apresentada nos próximos dois capítulos. Como uma pessoa indignada, ou irada, pode usar a razão para expor as palavras da forma correta? Isso não é do agrado de Deus.

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