Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos? Apocalipse 5:2

Em visão, o apóstolo João foi levado à sala do trono, o centro de controle do Universo. Ele conta o que viu: “Vi, na mão direita Daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos” (Ap 5:1). Naqueles dias, os livros eram rolos. Se estivessem selados à semelhança do que foi mostrado a João seriam um testamento, um mandato legal. Escrito por dentro e por fora, era uma base celestial de dados com toda informação necessária para executar o plano da redenção. João percebeu que a abertura daquele livro significava salvação, portanto deveria ser aberto. Mas por quem? Essa foi a pergunta do anjo.

A resposta veio de um dos anciãos: “Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e seus sete selos” (v. 5). Cristo foi achado digno de abrir o livro. Ele é o Leão da tribo de Judá. “O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29). O Messias sofredor, que deu a própria vida como oferta pelo pecado de muitos, o único qualificado para aceitar o desafio de abrir aquele tratado sobre a redenção.

Como nosso Redentor, Jesus tomou nosso caso em Suas mãos como se fosse Dele mesmo. Viveu, sofreu, morreu, ressuscitou e venceu! Tirou-nos das garras do adversário. “Tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público triunfando sobre eles na cruz” (Cl 2:15, NVI). Seu propósito é nos levar ao Éden celestial. Soberano e régio, é um em poder e dignidade com Aquele que está sentado no trono. É o doador da vida, autor e consumador da fé. Comprometeu-Se a cumprir Sua responsabilidade redentora até às últimas consequências. Salvador e Senhor de todos nós, continua ativo no processo de salvação, como mediador entre Deus e o homem.

Sua missão será consumada apenas quando abrir o sétimo selo. Esse é o objetivo final da História. Então, o drama do pecado estará terminado. O mal não subsistirá para sempre. O paraíso restaurado será entregue de novo a Seu criador. Pela graça divina, nós o habitaremos conforme o plano de Deus. Não foi sem significado que o profeta presenciou a explosão de louvor “Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro” (Ap 5:13).

Alegre-se! Nosso passado, presente e futuro foram colocados nas mãos de Jesus. Se nos colocarmos nelas, estaremos no melhor lugar.

Zinaldo A. Santos, De Coração a Coração, MM 2020, CPB

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