Houve então uma guerra no céu. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Apocalipse 12:7

O livro A Arte da Guerra, escrito no 4° século a.C. por Sun Tzu, é um influente tratado de estratégias militares. Usado por diversos generais ao longo da história, como Napoleão e Mão Tsé-Tung, transformou-se também em inspiração para economistas e administradores, que aplicam as táticas do sábio chinês no mundo dos negócios.

A obra, permeada pelo pensamento taoísta, é composta por 13 capítulos. Para muitos aspectos discutidos nela, podemos achar paralelos em outro clássico, a Bíblia, que contém orientações valiosas para vencermos a maior de todas as guerras.

No capítulo 3, por exemplo, o autor diz: “Se você conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota. Se não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, tem chances iguais de vitória ou derrota. Se não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas.” O manual do guerreiro cristão diz: “Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor” (1Pe 5:8).

Tzu observa que, assim como “a água não tem forma constante”, “na guerra tam­bém não existem condições constantes”, e é preciso observar as táticas do inimigo. Nosso manual adverte que “o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz” (2Co 11:14).

Para Tzu, “a invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque”. Ele recomenda a estratégia ofensiva. Paralelamente, nosso manual diz: “As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2Co 10:4).

O estrategista chinês recomenda a energia, o ímpeto, a velocidade e a eficiên­cia. Ele motiva o guerreiro a ser invencível. Nosso manual diz: “Fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder” (Ef 6:10). “Não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus” (Is 41:10).

De acordo com Tzu, o guerreiro deve se adaptar ao terreno e buscar os espaços que aumentem suas chances de vitória. A estratégia bíblica ensina: “Se você fizer do Altíssimo o seu refúgio, nenhum mal o atingirá” (Sl 91:9, 10). Para os ataques com fogo, tema de um dos capítulos de Tzu, a estratégia bíblica recomenda: “Usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno” (Ef 6:16). Ao discutir a utilização de agentes secretos, Tzu reforça que a inteligência ou espio­nagem é essencial. Estratégia bíblica: “Os anjos não são, todos eles, espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação?” (Hb 1:14).

Se você usar a arte divina da guerra espiritual, será vitorioso. Ninguém pode derrotar quem segue a estratégia do Senhor dos exércitos.capa_arte_da_guerra.indd

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