Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo. Isaías 55:1, NVI

Que situação vergonhosa você passaria se terminasse de comer em um bom restaurante e, quando a conta chegasse, percebesse que não tinha dinheiro suficiente para pagar. É humilhante demais precisar “lavar pratos” a fim de custear a refeição!

Em 8 de fevereiro de 1949, Frank McNamara fez um jantar de negócios no restaurante nova-iorquino Major’s Cabin Grill. Quando a conta chegou, ele percebeu que havia esquecido a carteira. Conseguiu contornar aquela situação difícil, mas resolveu que deveria ser criada uma alternativa ao dinheiro vivo. Com seu advogado Ralph Schneider e o amigo Alfred Bloomingdale, McNamara posteriormente desenvolveu o Diners Club Card, para ser usado principalmente em viagens e entretenimento. O Diners foi o primeiro cartão de crédito usado em larga escala. De acordo com o Departamento de Censo dos Estados Unidos, no ano 2000 já havia 1,43 bilhão de cartões de crédito somente no país.

Os cartões de crédito permitem que façamos pagamentos antecipados, que serão debitados no momento apropriado. De maneira semelhante, nos tempos do Antigo Testamento os pecadores arrependidos eram completamente salvos mediante a certeza de que a cobertura da redenção completa seria feita na cruz do Calvário. A salvação era tão eficaz que Enoque, Moisés e Elias foram levados ao Céu séculos antes de Cristo pagar o preço da redenção. O que aconteceria com eles se Jesus tivesse falhado?

Recebemos a informação de que Cristo assumiu a natureza humana com a possibilidade de pecar. Caso Ele tivesse falhado, “Satanás triunfaria, ficando o mundo perdido”. Contudo, o Salvador “enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdição” (O Desejado de Todas as Nações, p. 88, 131). Não sabemos quais seriam as consequências de tamanha perda eterna nem deveríamos ficar especulando a esse respeito.

Louvado seja o Senhor porque Jesus pagou o preço pela salvação de toda a humanidade, inclusive dos fiéis do Antigo Testamento que foram salvos por antecipação. Não resta nenhuma dívida para pagarmos. Ou melhor, Cristo pagou até mais do que o preço de nossa redenção, pois “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20, NVI). Sejamos gratos e nos alegremos por esse presente tão precioso e cheio de graça que Ele concedeu a todos nós! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018

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