O seguidor de Cristo precisa ter no coração fé perseverante; pois sem ela é impossível agradar a Deus. A fé é a mão que se apega ao auxílio infinito; é o meio pelo qual o coração renascido é levado a pulsar em uníssono com o coração de Cristo.
Em seu esforço por atingir o ninho, a águia é muitas vezes abatida pela tempestade nos estreitos desfiladeiros das montanhas. As nuvens, em massas negras e iradas, permanecem entre ela e as alturas batidas pelo sol, em que se encontra o seu ninho. Por algum tempo fica aturdida, seguindo ora este ora aquele rumo, batendo as fortes asas como se quisesse afastar as densas nuvens. Desperta os pombos das montanhas, com seus gritos selvagens, em seus vãos esforços por encontrar saída de sua prisão. Por fim, precipita-se para o alto, para dentro das nuvens negras, e dá um estridente grito de triunfo ao emergir, um momento depois, na calma luz do sol acima. As trevas e a tempestade estão abaixo, e a luz do céu brilha ao seu redor. Alcança o ninho amado, no alto rochedo, e está satisfeita. Foi através das trevas que alcançou a luz. Custou-lhe esforço, mas está recompensada, alcançando o objeto desejado.
Este é o único procedimento que nós, como seguidores de Cristo, podemos adotar. Precisamos exercer essa fé viva, que penetrará as nuvens que, como grossa muralha, nos separam da luz do Céu. Temos alturas de fé a alcançar, onde tudo é paz e alegria no Espírito Santo. – EGW – Mensagem aos Jovens 102,103
aguia-voando

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