De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás… Gênesis 2:16-17

Em Gênesis 2, após terminar de fazer a terra e todos o seu exército, Deus descansou no sétimo dia (sábado). Será que Deus se cansa (Isaías 40:28)? Ou fez isso para servir de exemplo para nós? Ele “abençoou o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera”. Para mostrar a importância desse dia, Deus o abençoou, santificou (separou para propósitos santos) e descansou (cessou todas as atividades). Seguindo a cronologia da criação, sabemos que esse dia não é um dia qualquer, mas é o sétimo dia da semana, o sábado (Êxodo 20:11). Ele foi instituído mais de dois milênios antes do nascimento do primeiro israelita (descendente de Jacó, ou Israel) (v.1-3).

Estas são as origens (gênese) dos céus e da terra, quando foram criados. O Senhor não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavra-la. Enquanto isso,  as plantas eram regadas através de um vapor (neblina ou orvalho), que subia da terra. As chuvas ainda não eram conhecidas, mesmo no tempo de Noé (a 1a. chuva caiu no dilúvio). O homem foi feito pó da terra, e do sopro de Deus em suas narinas (fôlego da vida), virando uma alma vivente (ser vivente). A argila é um ótimo remédio da natureza para a cura de muitas de nossas doenças. Nós fomos feitos a partir do barro. O homem foi feito “do pó da terra”e também  voltará à terra, de que foi formado (Ecl.12:7) (v.4-7).

Deus colocou o homem no jardim no Éden para administrá-lo. O Senhor fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; a árvore da vida no meio do jardim, para que o homem pudesse viver eternamento com Deus, e a árvore do conhecimento do bem e do mal para prova-lo. Do Éden saia um rio para regar o jardim; e se dividia em quatro braços: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates. Apenas o Tigre e o Eufrates são conhecidos. Isso foi feito para que os pesquisadores e curiosos não tentassem descobrir onde ficava o Jardim do Éden. O dilúvio alterou de tal forma as características físicas da Terra, que se tornou impossível a identificação desse local (v.8-14).

Deus pôs o homem no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.O homem teria que trabalhar, tanto para a saúde de seu corpo, como para a saúde intelectual. O Senhor ordenou que o homem poderia comer de todas as árvores livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não deveria comer porque “no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Um grande teste de obediência e lealdade. Não morreria de imediato, mas perderia a imortalidade planejada para o ser humano, e passaria a ser um simples mortal (v.15-17).

Deus trouxe os animais e aves para que Adão colocasse nomes neles. Ao perceber que todos tinham uma companheira, logo se sentiu sozinho, necessitando de alguém ao seu lado. Deus deixou que o homem sentisse falta de alguém. Então o fez cair um sono pesado e, a partir de uma das costelas de Adão, fez Eva, sua companheira. Se fizesse a partir da cabeça ele poderia se achar superior, se fosse dos pés, ele poderia torná-la sua escrava, mas fez de uma costela que um completasse o outro; fossem companheiros. Adão entendeu o recado de Deus, e logo viu alguém que era “osso de seus ossos, e carne de sua carne” (v.18-22).

Este recado não foi só paraeles, mas para todos os casais, que se unem em matrimonio, e devem viver a própria vida, em um novo local, e não na casa dos pais de um ou do outro. A monogamia é a forma de casamento ordenada por Deus. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam (v.23-25).

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