Uma mulher prestes a se matar, duas crianças negras são perseguidas após furtarem o supermercado e um homem é obrigado a fazer hemodiálise diária para sobreviver. Três histórias que se unem e mudam tudo de figura no decorrer deste filme. Pouco diferencia o drama Incondicional, com trama baseada em fatos reais e dirigida por Brent McCorkle, para uma série de telefilmes com o selo cristão e geralmente com orçamentos restritos, em contrapartida a benevolência do filme  para fugir do lugar comum chama a atenção.

Sem grandes rodeios somos apresentados aos personagens. Samantha Crawford (Lynn Collins) é uma jovem autora e ilustradora de livros infantis que toma para si a obrigação de descobrir o assassino do marido Billy (Diego Klattenhoff), morto há meses. Vivendo solitária em um rancho, ela aos poucos vai perdendo a motivação pelo ofício, passando a investigar por conta própria os suspeitos do crime que possuem as mesmas descrições dadas pela polícia. Já Macon (Kwesi Boakye) e Keisha (Gabriella Phillips) são órfãos  e  vivem de pequenos furtos. A traumática morte da mãe na sua frente resultou na, aparentemente irreversível, mudez de Keisha e na revolta do irmão. A última desta tríade de histórias envolve  Joe Bradford (Michael Ealy) — um ex-presidiário egresso da marginalidade, que assume a direção de uma ONG, dando auxílio a dezenas de menores carentes, a maioria sem pais, e paralelamente lutando pela vida no combate contra uma doença renal. Após um acidente, as vidas dos quatro protagonistas cruzam-se e vão resgatando elementos do passado, como a — até então desconhecida — amizade infantil entre Samantha e Joe.  No decorrer da trama, segredos não revelados  ganham vez, gerando sérias transformações.

Vale a penas assistir, pois o enredo é muito bom.

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