Se Deus for comigo, me guardar nesta jornada, me der pão e roupa, e se eu voltar são e salvo a casa paterna, então, o Senhor será o meu Deus, e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e entregarei a Deus o dízimo de tudo quanto me der. Gênesis 28:20-22

Jacó vai para Padã-Arã (v.1-9):

Em Gênesis 28  Isaque abençoa Jacó e lhe diz: “Vá a Padã-Arã, à casa de Betuel, seu avô, e case-se com uma das filhas de Labão, seu tio. Que o Deus todo-poderoso te abençoe com a bênção de Abraão, te faça prolífero e multiplique os seus descendentes, para que você tome posse da terra na qual vive como estrangeiro”. Então Jacó partiu para Padã-Arã. As bênçãos prometidas a Abraão, Isaque transferiu para Jacó.

Esaú viu Isaque abençoando Jacó e o orientando a procurar esposa entre seus parentes e não se casar com mulher cananeia. Viu que seu pai  não as aprovava. Foi à casa de seu tio Ismael, e tomou a Maalate, uma de suas filhas,por esposa, além das outras que possuia.

O sonho de Jacó (v.10-17):
Ao anoitecer, Jacó tomou uma pedras por travesseiro e deitou-se. Sonhou com uma escada que ia da terra ao céu, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Deus, no topo da escada, lhe disse: “Eu sou o Senhor, o Deus de seu pai Abraão e de Isaque. Darei a você a terra em que estás. Seus descendentes serão como o pó da terra, e se espalharão para todas direções. Todos serão abençoados por você e sua descendência. Estarei com você e o protegerei, aonde quer que vá; e o trarei de volta a esta terra.” Jacó estava com 77 anos, e respeitava a autoridade dos pais. Ao acordar Jacó disse: “O Senhor está neste lugar, mas eu não sabia! Temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos céus”.
A coluna de Betel (v.18-22):
Pela manhã, Jacó pegou a pedra que usou como travesseiro, colocou-a como coluna e derramou óleo sobre ela, e deu o nome de Betel (casa de Deus) àquele lugar. A cidade chamava-se Luz. E fez um voto: “Se Deus cuidar de mim nesta viagem, prover-me comida e roupa, e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus. E esta pedra servirá de santuário de Deus; e do que me deres certamente te darei o dízimo”. Jacó, humildemente pede apenas as necessidades básicas satisfeitas.
Ao fazer um voto, a pessoa se compromete a cumprir sua parte. Esse voto feito a Deus, dependia do poder de Deus, e foi feito como uma oração, demonstrando gratidão, humildade e confiança. Jacó não havia exitado em usar meios desprezíveis para garantir a parte maior da herança. Agora, humildemente, pede apenas o indispensável. Ele precisava ter uma comunhão pessoal, madura e inteligente com Deus. Ao voltar para Canaã, 20 anos depois, Deus havia mudado o seu caráter. Quanto ao dízimo, parece que este não era o seu hábito, mas fez o voto de, a partir dali, devolver fielmente a décima parte, não para ganhar o favor do Céu, mas em humilde e grato reconhecimento do perdão e do favor divino.

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