Quem sofrer de lepra rasgará as roupas, deixará o cabelo despenteado. Cobrirá a boca e gritará:  “Impuro!”.  Levítico 13:45

Levítico 13 trata de doenças graves de pele como a lepra e da contaminação de tecidos por mofo corrosivo. A palavra “lepra” deriva de uma palavra que significa “golpear”, “castigar”. A lepra era, portanto, um “castigo”. Os judeus consideravam uma pessoa leprosa como alguém castigado por Deus. Era considerada o mais terrível dos flagelos.

Quem quer que fosse atingido por ela – príncipe ou camponês – era excluído da sociedade e alvo de pouca simpatia ou compaixão. Miriam (Nm 12:10-15), Geazi (2 Reis 5:27) e Uzias (2 Cr 26:16-21) parecem indicar que realmente a lepra era um castigo de Deus.

Mas, qualquer que fosse a causa, o doente era isolado, afastado do lar e não lhe era permitido participar de qualquer reunião pública (v. 45, 46). Antes de se tomar qualquer atitude contra o leproso, ele deveria se apresentar ao sacerdote, que o examinaria, e, se necessário fosse, o encerraria por sete dias para observação (v.1-4).

Existiam muitas características que identificavam a lepra, mas poderiam ser outras doenças, então o sacerdote se precavia, observando a pessoa por um período de tempo, para confirmar ou não a doença. Poderia ser resultado de queimadura (v.25), aparecer na cabeça ou na barba (v.29), ou até em suas vestes (v.45).

A situação de uma pessoa com lepra era a mais miserável de todas, pois suas vestes eram rasgadas, seus cabelos desgrenhados e teria que cobrir a boca e clamar: Imundo, imundo! (v.45). Nos estágios mais avançados da doença, a pessoa apresentava uma aparência repugnante. O nariz e os dedos podiam cair, as pálpebras desapareciam, e a visão se extinguia.

Naqueles tempos a cura vinha apenas da parte de Deus. Hoje o pecado atua como uma lepra, tomando conta de todas as pessoas, e ele precisa ser eliminado de nossa vida, através do poder de Deus. Jesus curou os 10 leprosos (Lucas 17:11-19), e pode curar-nos também.

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