Todos dependem de ti para lhes proveres o alimento de que necessitam. Salmo 104:27

O Salmo 103, paralelo, celebra as maravilhas de Deus em sua compaixão e ternura, e o Salmo 104 celebra as maravilhas de Deus na criação. É uma canção do espontâneo deleite do poeta nas obras da criação de Deus.

  • Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! Tu és grandioso; estás vestido de glória e majestade, envolto em um manto de luz. Estende os céus como uma cortina. Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento (lembra os dois primeiros dias da criação, quando a luz e o firmamento foram criados). Os ventos são teus mensageiros, e as chamas de fogo, teus servos (v.1-4);
  • Lançou os fundamentos da terra; ela jamais vacilará. Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes. Por tua ordem, as águas fugiram; correram ao som de teu trovão. Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não mais cubram a terra (v.5-9);
  •  Tu, que fazes sair as fontes nos vales, e correm entre os montes.  Dão de beber a todo o animal do campo. Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, cantando entre os ramos (v.10-13);
  • Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o homem cultivar. Permites que, da terra, colham seu alimento: vinho para  alegrar o coração,  azeite para reluzir o seu rosto, e o pão para dar forças (v.14-15);
  • As árvores do Senhor fartam-se de seiva, os cedros do Líbano que ele plantou, onde as aves se aninham; no cipreste as cegonhas tem seu lar. Os altos montes são para as cabras monteses, e os rochedos são refúgio para os coelhos (v.16-18);
  • Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso. Ordenas a escuridão, e faz-se noite, quando vagueiam os animais da selva. Os leõezinhos bramam pela presa, e de Deus buscam o sustento. Nasce o sol e logo se acolhem, e se deitam nos seus covis. Então sai o homem à sua obra e ao seu trabalho, até à tarde (v.19-23);
  • Ó Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas. Assim é este mar vasto e imenso, cheio de seres de todo tipo, grandes e pequenos. Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar. Todos esperam de ti, que lhes dês o seu sustento em tempo oportuno. Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e se enchem de bens (v.24-28);
  • Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o pó. Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra. A glória do Senhor durará para sempre; o Senhor se alegrará nas suas obras. Basta um olhar e a terra treme; tocando nos montes, logo fumegam (v.29-32);
  • Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus. A minha meditação acerca dele será suave; eu me alegrarei no Senhor. Desapareçam da terra os pecadores e os ímpios. Bendize, ó minha alma, ao Senhor. Louvai ao Senhor (v.33-35).

Assim como o salmista deseja que Deus se regozije em Sua criação, ele também deseja cantar em louvor ao seu Criador enquanto viver. Aqui está um ciclo de alegria universal. O salmo começa e termina com o louvor: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor”!

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