E Ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Mateus 24:4

Maranata é a palavra que melhor representa nossa esperança. Desde os tempos bíblicos, essa expressão (ver 1Co 16:22) se tornou uma marca dos cristãos apostólicos, expressando a certeza de que o Senhor não demoraria a voltar.

Em minha família, “maranata” também é uma palavra muito representativa. No túmulo de meus avós, Júlio e Lídia, é a única palavra escrita, além dos dados pessoais de ambos. Esse termo confirma a esperança de que, um dia, eles serão ressuscitados “ao ressoar da última trombeta” (2Co 15:52). Na parte final de meus e-mails, eu também escrevo “maranata” como forma de destacar que minha fé está baseada na certeza da breve volta de Jesus.

Jovens, desbravadores e aventureiros também destacam o termo “maranata” em sua saudação. Repetem suas quatro letras “A” e as atitudes que devemos ter com a volta de Jesus: amar, aguardar, anunciar e apressar.

Mais do que a força de uma palavra, porém, queremos ver a glória de sua realização. Em Mateus 24, Jesus nos ajuda a entender melhor quando isso acontecerá e também alerta para “que ninguém vos engane” (Mt 24:4).

Nos versos 4 a 14, o Senhor apresenta uma lista que mistura sinais de Sua segunda vinda e da destruição de Jerusalém, os quais podem ser resumidos em apenas dois: um mundo que cai violentamente e uma igreja que se levanta poderosamente.

Os sinais indicam uma destruição sem controle, não porque Deus queira, mas porque os seres humanos vão se colocando cada vez mais nas mãos do inimigo (v. 5-13). Diante de tanta deterioração, o mundo não poderá resistir muito tempo mais. Jesus precisa voltar para colocar um ponto final no pecado e começar uma nova história.

Antes da segunda vinda do Senhor, porém, o “evangelho do reino” (v. 14) será pregado em todo o mundo, levando esperança, oportunidades e mostrando que Deus não está buscando punir ou destruir, mas salvar. O Espírito Santo quebrará barreiras e, por meio da igreja, alcançará os extremos da Terra. Será um poderoso movimento de reavivamento e proclamação. Isso já está acontecendo com a distribuição de milhões de livros missionários, o amplo uso de meios de comunicação de massa, missionários espalhados pelo mundo e a ênfase clara na missão de anunciar nossa esperança.

Esses sinais estão acontecendo diante de nossos olhos. Por isso, podemos dizer com muito mais entusiasmo: “Maranata, o Senhor logo vem!

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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