Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Gênesis 1:31

 Terra é nosso lar atual, e devemos cuidar dela. No entanto, muitos de seus recursos naturais estão sendo destruídos de maneira irresponsável por vazamentos de óleo, indústrias poluentes, esgoto a céu aberto, lixões tóxicos, pesticidas, devastação de florestas e extinção de animais selvagens.

No início de 1969, um imenso vazamento de óleo próximo à costa de Santa Bárbara, Califórnia, matou mais de 10 mil aves marinhas, golfinhos, focas e leões-marinhos. Em reação a esse desastre, os ativistas pressionaram para que fossem criadas leis ambientais, estimulada a educação ambiental e até mesmo estabelecido um Dia da Terra. Em 22 de abril de 1970, o primeiro Dia da Terra foi celebrado nos Estados Unidos. Cerca de 20 milhões de pessoas foram às ruas a fim de promover uma reforma ambiental. O movimento cresceu de maneira expressiva. Em 1990, cerca de 200 milhões de pessoas de 141 países aperfeiçoaram seus esforços de reciclagem, ajudando a abrir caminho para a Eco-92, no Rio de Janeiro.

No documento “Mordomia do meio ambiente” (1996), a Igreja Adventista do Sétimo Dia condenou oficialmente a destruição irresponsável dos recursos naturais e sugeriu mudanças significativas no estilo de vida. O documento declarou: “O adventismo do sétimo dia defende um estilo de vida simples, natural, no qual as pessoas não entram na corrida incessante por um excesso de consumo sem limites, acúmulo de bens e produção de lixo. É necessária uma reforma do estilo de vida, baseada no respeito pela natureza, na restrição do uso dos recursos mundiais, na reavaliação das necessidades pessoais e na reafirmação da dignidade da vida criada.”

Os adventistas creem que a Terra é resultado da criação de Deus, não de um acidente (Gn 1–2). Em sua forma original, o planeta “era muito bom” (Gn 1:31), e Deus ordenou a Adão que o cultivasse e guardasse (Gn 2:15). Cada nova geração humana – inclusive a nossa – deve cuidar da criação divina e preservá-la da melhor maneira possível. Devemos nos lembrar de que a natureza revela o caráter de seu Criador e, ao destruí-la, acabamos ofuscando essa revelação. O fato de que o Senhor criará, por fim, “novo céu e nova terra” (Ap 21:1) nunca deve ser usado como pretexto para a negligência. Ajudemos a transformar nosso mundo em um lugar melhor para se viver e em uma antecipação do mundo glorioso por vir! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA