Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Mateus 7:3

Com certeza você já ouviu falar dos fariseus. Um grupo de pessoas muito preparadas e influentes, mas que, nos dias de Jesus, estavam mais preocupadas em criar regras, criticar e condenar. Não eram capazes de enxergar os próprios erros. Foram até chamados de sepulcros caiados, tamanha a falsidade que acabavam representando. Mas parece que alguns representantes deles ainda continuam por aí, provocando sérias crises no ambiente profissional, na família e até na igreja.

Observe quantos casamentos terminam porque marido e mulher se ­acusam mutuamente. Só conseguem enxergar o erro do outro sem reconhecer as próprias falhas. Na igreja, há quem julgue e critique a postura, o descuido com os princípios ou o posicionamento de outra pessoa sem notar que tem problemas tão sérios ou piores em outras áreas da vida. Outros defendem seus pontos de vista, por mais corretos que sejam, criticando a opinião alheia duramente.

Com razão alguém disse, usando um simples jogo de palavras, que “normalmente o problema não é o problema, mas o problema é como se trata o problema”. Muitas atitudes são piores que o problema em si. “Qualquer que seja o procedimento de outros, devemos representar a Cristo, fazendo o que Ele faria em circunstâncias idênticas. […] O segredo do nosso êxito está em que revelemos o mesmo espírito” (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 156).

Você sempre vai conquistar mais com os joelhos no chão do que com a língua e ajudar muito mais com seus conselhos e orações do que com suas críticas e acusações. Isso não significa ignorar problemas reais que estejam afetando famílias ou igrejas, mas apenas agir da maneira certa. Ellen White orienta: “Os soldados de Cristo talvez nem sempre revelem perfeição em sua marcha, mas as suas faltas não devem suscitar, da parte de seus companheiros, palavras que debilitem, e, sim, palavras que fortaleçam e que os ajudem a recuperar o terreno perdido” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 344, 345).

Preocupe-se mais com seus erros do que com o erro dos outros. Seja misericordioso e paciente em seus relacionamentos. Procure agir com os semelhantes do jeito que Deus age com você.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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