O que guarda a lei, esse é feliz. – Provérbios 29:18

Havia apenas uma esperança para a raça humana: a de que fosse lançado um novo fermento naquela massa de elementos discordantes e corruptores; de que se trouxesse à humanidade o poder de uma nova vida; de que o conhecimento de Deus fosse restaurado no mundo.
Cristo veio para restaurar este conhecimento. Veio para remover o falso ensino pelo qual os que pretendiam conhecer a Deus O haviam representado de uma maneira errônea. Veio para manifestar a natureza de Sua lei, para revelar em Seu próprio caráter a beleza da santidade.
Cristo veio ao mundo com um amor que se fora acrescendo durante a eternidade. Varrendo aquelas exações que tinham atravancado a lei de Deus, mostrou Ele que esta é uma lei de amor, uma expressão da bondade divina. Mostrou que na obediência a seus princípios se acha envolvida a felicidade da humanidade, e com ela a estabilidade, o próprio fundamento e arcabouço da sociedade humana.
Longe de fazer exigências arbitrárias, a lei de Deus é dada ao homem como um amparo e escudo. Quem quer que aceite seus princípios achar-se-á preservado do mal. A fidelidade para com Deus compreende a fidelidade para com o homem. Assim a lei resguarda os direitos, a individualidade, de cada ser humano. Ela restringe da opressão os que estão em posição superior, e da desobediência os que se acham em posição subordinada. Garante o bem-estar do homem, tanto neste mundo como no vindouro. Ao que obedece é o penhor da vida eterna; pois exprime os princípios que permanecem para sempre.
Cristo veio para demonstrar o valor dos princípios divinos, revelando o seu poder na regeneração da humanidade. Veio para ensinar como estes princípios devem ser desenvolvidos e aplicados.
Para o povo daquela época, o valor de todas as coisas era determinado pela aparência exterior. À medida que aumentara em pompa, a religião declinara em eficácia. Os educadores de então procuravam impor-se ao respeito pelo aparato e ostentação. Com tudo isto a vida de Jesus apresentava assinalado contraste. Sua vida demonstrou a inutilidade das coisas que os homens consideravam como as essenciais na vida. Nascido no mais rude ambiente, participando do lar e passadio de um camponês, da ocupação de operário, vivendo vida de obscuridade, identificando-Se com os labutadores desconhecidos do mundo, seguiu Jesus, entre tais condições e ambiente, o plano divino da educação. – EGW, Ed, p.76-77

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