Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Apocalipse 21:3

Algum tempo atrás, li a história de um cristão abastado que desejava levar sua riqueza para o Céu. Ele sabia que a Bíblia ensina que não podemos levar os bens deste mundo para a morada celestial. Porém, estava tão obcecado com essa ideia que passou a pedir com insistência para que Deus lhe desse tal permissão. Finalmente, Deus disse: “Chega de falar sobre isso. Você pode levar uma mala com você.” Naturalmente, qualquer um percebe que essa história não é real. Contudo, supondo que fosse, o que o homem deveria levar? O que você levaria?

Quando chegou o dia de ir para o Céu, o milionário foi arrastando uma mala com aquilo que ele considerava mais valioso. Um anjo viu o homem se aproxi­mando vagarosamente dos portões de pérolas e disse: “Espere aí. O que você pensa que está fazendo? Você não pode trazer nada para o Céu.” O homem explicou: “Tenho permissão especial do próprio Deus para entrar no Céu com esta mala.”

O anjo então falou: “Bem, isso é muito incomum. Não posso imaginar Deus per­mitindo você fazer isso. Deixe-me ver o que há na mala.” O homem puxou a mala, o anjo a abriu e constatou que estava cheia de barras de ouro. “Tudo bem. Se Deus autorizou, suponho que você possa entrar com esse material. Mas por que, afinal de contas, você teve todo esse trabalho apenas para trazer mais pavimento para cá?”

Para o Céu ninguém leva nada, a não ser o caráter e amigos transformados pela influência pessoal. O mais importante não é levar objetos do desejo para o Céu, pois o paraíso já está cheio de coisas indescritíveis. O fundamental é estar lá e manter um relacionamento face a face com Deus, com o Salvador, os anjos e os remidos de todos os tempos e lugares. Céu é relacionamento. É amor concen­trado, amor em estado original e puro. A matéria-prima do Céu é amor, não ouro ou pedras preciosas. Se não fosse possível interagir com Deus num nível sem para­lelo em nossa realidade atual, o Céu não seria Céu.

Imagine o que um pintor não daria para passar um período com Leonardo da Vinci, ou a felicidade de um escultor ao aprender com Michelangelo, ou o orgu­lho de um arquiteto em poder atuar com Oscar Niemeyer. Se consideramos um grande privilégio ter acesso aos ícones humanos, incomparavelmente maior é a honra de estar com Deus. A Nova Terra será nova não apenas pela nova topogra­fia, pelo novo clima, por novas mansões, novos habitantes e uma nova ordem de coisas, mas por um novo tipo de relacionamento. Na Nova Terra, assim como no Céu, o relacionamento com Deus será perfeito.a-volta-de-cristo-3

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