Onde quer que Ele entrasse nas aldeias, cidades ou campos, punham os enfermos nas praças, rogando-Lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da Sua veste; e quantos a tocavam saíam curados. Marcos 6:56

Certa vez, uma frase escrita em um muro me impressionou: “Apenas os hospitais são capazes de provar que todos os homens são iguais.” Uma descrição simples e ao mesmo tempo profunda do egoísmo, orgulho e vaidade que dominam o coração, dividem os seres humanos e causam tantas tragédias.

Jesus era o contrário dessa descrição. Deixou a glória do Céu e não alimentou o orgulho no coração. Mesmo sendo Deus, em Sua humanidade não Se tornou autossuficiente. Sua fama era tão grande que as pessoas faziam qualquer sacrifício para encontrá-Lo, receber Seu toque, ouvir Suas palavras e ter cura ou libertação. Porém, isso não fez Dele uma pessoa egocêntrica.

O risco do orgulho e autossuficiência eram imensos. Ele foi tentado a pegar uma carona na fama e deixar de lado a verdadeira razão de Sua vinda à Terra. Poderia cair na tentação, tantas vezes sugerida pelos apóstolos e esperada pelas multidões, de Se tornar rei e libertar o povo do domínio romano. Mas Jesus não perdeu Seu objetivo.

Que tremendo contraste quando comparamos a exaltação de Satanás e a humilhação de Jesus. O objetivo de Satanás era o eu; o de Cristo, a humanidade. O inimigo queria o benefício próprio; Jesus, a nossa salvação.

E você? Como agiria se tivesse as mesmas oportunidades? Imagine todos querendo estar perto de você, ouvir sua voz e tocar sua roupa. Você conhece, com clareza, o objetivo de sua vida? Sabe quem realmente é e quem está
no comando de seus sentimentos? Lembre-se de que “não temos exteriormente inimigos que precisemos temer. Nosso grande conflito é contra o eu não consagrado. Quando vencemos o eu, somos mais do que vencedores por Aquele que nos amou” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 21, 22).

Ter o foco certo não é pensar menos de si mesmo, mas menos em si mesmo. Isso traz recompensa imediata. Siga o exemplo de Jesus, mantendo a humildade e o objetivo da vida claro. Benjamin Franklin nos lembra: “Quando somos bons para os outros somos ainda melhores para nós mesmos.”

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA