Abri vós as portas, para que entre a nação justa, que guarda a fidelidade.              – Isaías 26:2

Ali conheceremos como também somos conhecidos. Ali, o amor e empatia que Deus plantou na alma serão expressados da maneira mais suave e verdadeira. A pura comunhão com seres santos, a vida social harmoniosa com os santos anjos e com os fiéis de todos os tempos, o sagrado vínculo que reúne “toda a família no Céu e na Terra” (Ef 3:15) – tudo isso fará parte da experiência futura. Haverá ali música e cânticos, sons e harmonias que ouvidos mortais jamais ouviram nem a mente humana imaginou. […]

Cada aptidão será desenvolvida, e toda habilidade, aprimorada. Os maiores empreendimentos serão levados adiante; as mais elevadas aspirações, alcançadas; e as maiores ambições, realizadas. Surgirão ainda novas alturas a serem atingidas, novas maravilhas para serem admiradas, novas verdades a serem compreendidas, novos objetos de estudo a desafiarem as capacidades físicas, mentais e espirituais.

Todos os tesouros do universo estarão abertos ao estudo dos filhos de Deus. Com inexprimível prazer, passaremos a ter a mesma alegria e sabedoria dos seres não caídos. Compartilharemos dos tesouros adquiridos ao longo dos séculos vividos em contemplação da obra de Deus. E, ao transcorrerem os anos da eternidade, haverá mais e mais gloriosas revelações a respeito de Deus e de Cristo. “Infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Ef 3:20) irá caracterizar o modo como os dons de Deus serão concedidos.

“Os Seus servos O servirão” (Ap 22:3). A vida na Terra é o princípio da vida no Céu; a educação na Terra é a iniciação nos princípios do Céu; e o trabalho aqui é o preparo para o trabalho lá. O que hoje somos no caráter e serviço santo é uma indicação segura do que seremos. […]

No plano da salvação, há alturas e profundezas que a própria eternidade jamais poderá compreender completamente, maravilhas para as quais os anjos desejam observar. Dentre todos os seres criados, apenas os remidos conheceram, por experiência própria, o conflito com o pecado; trabalharam com Cristo e, como nem os próprios anjos poderiam fazer, participaram de Seus sofrimentos.                                                                                  – EGWhite, Educação, p. 306-308 – A Caminho do Lar

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