Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai? Lucas 2:49, ARC

“Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?” (Lc 2:49, ARC). E, como parecessem não compreender Suas palavras, apontou para cima. Havia em Seu rosto uma luz que os levou a meditar. A divindade estava irradiando através da humanidade. Encontrando-O no templo, haviam escutado o que se passava entre Ele e os rabis e ficaram admi­rados de Suas perguntas e respostas. Suas palavras despertaram uma corrente de ideias que nunca mais seriam esquecidas. […]

Era natural que os pais de Jesus O considerassem como seu filho, pois estava diariamente com eles. Em muitos aspectos, Sua vida era como a das outras crian­ças, e era difícil para José e Maria compreender que Ele era o Filho de Deus. Estavam em risco de deixar de apreciar a bênção a eles concedida pela presença do Redentor do mundo. O desgosto de terem se separado dele e a branda repro­vação contida nas palavras de Jesus tinham o objetivo de impressioná-los quanto à santidade do depósito que lhes havia sido confiado.

Na resposta dada à Sua mãe, Jesus mostrou pela primeira vez que compreen­dia Sua relação para com Deus. Antes de Seu nascimento, o anjo dissera a Maria: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, Lhe dará o trono de Davi, Seu pai; Ele reinará eternamente na casa de Jacó” (Lc 1:32, 33). Maria havia ponderado aquelas palavras em seu coração; no entanto, ao passo que acreditava que seu filho havia de ser o Salvador de Israel, não compreendia Sua missão. Agora, não entendeu Suas palavras; mas sabia que havia negado Seu parentesco com José, e declarado Sua filiação divina.

Jesus não havia deixado de respeitar Sua relação para com os pais terrestres. Voltou de Jerusalém com eles e ajudou-os em sua vida de labor. Escondia dentro de Si mesmo o mistério de sua missão, esperando submisso o tempo designado para iniciar Sua obra. Durante dezoito anos, depois de haver reconhecido ser o Filho de Deus, reconheceu também os laços que O ligavam ao lar de Nazaré e cumpriu os deveres de filho, irmão, amigo e cidadão (O Desejado de Todas as Nações, p. 81, 82).Jesus na carpintaria

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