Os que iam passando blasfemavam Dele, meneando a cabeça e dizendo: Ó Tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas! Salva-Te a Ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz! Mateus 27:39, 40

Uma gravíssima epidemia de gripe se espalhou rapidamente pelo mundo, resultando em milhões de mortos. Os cientistas continuam trabalhando na descoberta de uma vacina, mas nada funciona. De repente, vem a notícia esperada: Conseguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar a vacina. É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus.

Atendendo a uma convocação mundial, você e sua família vão ao hospital para fazer exames. De repente, o nome de seu filho é chamado. Os médicos dizem que o sangue dele é puro e é o único que foi encontrado nessa condição.

Depois de alguns minutos, um médico se aproxima de você e de sua esposa dizendo: “Precisamos que vocês assinem uma autorização para usarmos o sangue de seu filho.” Quando você começa a leitura, percebe que não colocaram a quantidade de sangue que vão usar. Quando você pergunta, o sorriso do médico desaparece, e ele responde: “Não pensávamos que fosse uma criança. Precisamos de todo o sangue do seu filho.” Você tenta questioná-lo, mas o médico insiste: “O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundo inteiro. Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue dele.”

Em silêncio, e sem sentir a caneta na mão, você assina o documento. Logo perguntam: “Você quer ver seu filho?” Você caminha em direção à sala de emergência, onde seu filho está sentado na cama. Ele diz: “Papai, mamãe! O que está acontecendo?”

O médico volta e lhe diz: “Sinto muito, senhor, precisamos começar. Gente do mundo inteiro está morrendo. Saia, por favor! Dê as costas a seu filho e deixe-o aqui.” Enquanto isso, seu filho grita: “Papai, mamãe! Por que vocês estão me abandonando?”

Na semana seguinte, fazem uma cerimônia para homenagear seu filho. Muitas pessoas ficam em casa dormindo, outras não comparecem ao evento porque preferem fazer um passeio ou assistir a um jogo na TV. Algumas ainda vão, mas realmente não se importando. Você tem vontade de parar e gritar: “Meu filho morreu por vocês! Não se importam com isso?” (Autor desconhecido, texto adaptado).

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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