Ora, a primeira aliança também tinha preceitos de serviço sagrado e o seu santuário terrestre. – Hebreus 9:1

Foi-me também mostrado um santuário sobre a Terra, contendo dois compartimentos. Parecia-se com o do Céu, e foi-me dito que era uma figura do celestial. O aparelhamento do primeiro compartimento do santuário terrestre era semelhante ao do primeiro compartimento do celestial. O véu ergueu-se e eu olhei para o santo dos santos, e vi que a mobília era a mesma do lugar santíssimo do santuário celestial. O sacerdote ministrava em ambos os compartimentos do terrestre. Ia diariamente ao primeiro compartimento, mas entrava no lugar santíssimo apenas uma vez ao ano, para purificá-lo dos pecados que tinham sido levados ali. Vi que Jesus ministrava em ambos os compartimentos do santuário celestial. Os sacerdotes entravam no terrestre com sangue de um animal como oferta para o pecado. Cristo entrou no santuário celestial, oferecendo o Seu próprio sangue. Os sacerdotes terrestres eram removidos pela morte, portanto não podiam continuar por muito tempo; mas Jesus foi Sacerdote para sempre. Mediante os sacrifícios e ofertas trazidas ao santuário terrestre, deveriam os filhos de Israel apossar-se dos méritos de um Salvador que havia de vir. E na sabedoria de Deus os pormenores desta obra nos foram dados para que pudéssemos, volvendo um olhar para os mesmos, compreender a obra de Jesus no santuário celeste.

Ao morrer Jesus no Calvário, clamou: “Está consumado”, e o véu do templo partiu-se de alto a baixo. Isto deveria mostrar que o serviço no santuário terrestre estava para sempre concluído, e que Deus não mais Se encontraria com os sacerdotes em seu templo terrestre, para aceitar os seus sacrifícios. O sangue de Jesus foi então derramado, o qual deveria ser oferecido por Ele mesmo no santuário nos Céus. Assim como o sacerdote entrava no lugar santíssimo uma vez ao ano, para purificar o santuário terrestre, entrou Jesus no lugar santíssimo do celestial, no fim dos 2.300 dias de Daniel 8, em 1844, para fazer uma expiação final por todos os que pudessem ser beneficiados por Sua mediação, e assim purificar o santuário.

Por sobre o lugar em que Jesus Se achava, diante da arca, havia uma glória extraordinariamente brilhante, para a qual não podia olhar; parecia-se com o trono de Deus. Subindo o incenso para o Pai, a excelente glória vinha do trono a Jesus, e dEle se derramava sobre aqueles cujas orações tinham subido como suave incenso.                       – EGWhite, Primeiros Escritos, p.252-253

 

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