Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha? – Salmo 137:4

O Salmo 137 tem sido denominado apropriadamente de “O Cântico do Cativo”. Ele retrata os israelitas na terra do exílio. Os menestréis israelitas ficam silentes enquanto seus raptores zombam deles pedindo que afinem as harpas e cantem em dos cânticos de Sião. O coração dos cativos estava pesado. A nota melancólica neste salmo atrai a simpatia do leitor para os cativos angustiados e desanimados.

  • Junto aos rios da Babilônia, nos assentamos e choramos, quando nos lembramos dos bons tempos de Sião. Sobre os salgueiros, dos álamos que há no meio dela, penduramos as nossas harpas emudecidas. Pois os que nos levaram cativos, pediam uma canção, em tom de zombaria; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções alegres de Sião (v.1-3);
  • Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha? Se um dia eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que a minha mão direita perca sua habilidade, apegue-se-me a língua ao meu paladar, fique grudada a língua no céu da boca; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria, a minha favorita (v.4-6);
  • Lembra-te, Senhor, dos filhos de Edom no dia da ruína de Jerusalém, que diziam: “Descobri-a até aos seus alicerces, arrasem a cidade, não deixem sobrar nada”. Ah! filha de Babilônia, que vais ser assolada; feliz aquele que te retribuir o pago que tu nos pagaste a nós, uma recompensa para quem se vingar de vocês pelo mal que nos fizeram. Feliz aquele que agarrar os teus filhos e der com eles nas pedras, atirá-los contra as rochas! (v.7-9).

Consentir em cantar um cântico do templo sob tais condições pareceria ao israelita como que estar sendo infiel à sua amada cidade, que ele adorava de todo o coração. Esqueceriam seu bem mais precioso e não esqueceriam a Sião, o orgulho e a glória de Israel. Podemos estar longe de casa, vivendo situações adversas, mas não podemos nos esquecer de Deus, pois Ele não se esquece de nós.

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