Passem, então, um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês comerão o animal. Êxodo 12:7, NVI

A única solução para o pecado na vida do ser humano é a misericórdia divina manifestada em seu favor. A instituição da Páscoa ilustrou a realidade da graça, tendo como protagonista o cordeiro morto que imprimia na mente dos israelitas o ponto máximo do plano da redenção: a morte do Cordeiro de Deus, Cristo Jesus, cujo sangue libertaria plenamente da escravidão do pecado.

A aceitação, pela fé, do sangue de Cristo nos traz proteção ainda hoje. Foi assim na Páscoa. O anjo da morte passaria pelo Egito, mas pouparia as casas marcadas pelo sangue. Isso envolve proteção, mesmo na hora do juízo divino. O anjo não levava nada mais em consideração, apenas a marca do sangue. Por sua vez, a casa que não estivesse marcada seria atingida com morte de seus primogênitos. Isso ilustra a realidade de que somos protegidos da condenação somente pelo sangue de Cristo. Por meio de Seu sacrifício, Ele pagou o preço de nossa redenção. Estamos protegidos sempre que clamamos o poder de Seu sangue.

Israel era salvo pelo sacrifício do cordeiro, o melhor e mais perfeito que houvesse. Atrás dos umbrais sinalizados pelo sangue, as famílias israelitas celebravam o cordeiro morto em substituição a cada membro. Isso transmitia o significado de que eu e você devíamos morrer, mas Jesus tomou nosso lugar, substituindo-nos individualmente no recebimento do castigo pelo pecado.

Além do cordeiro, a refeição pascal também era composta de ervas amargas (v. 8) e pão sem fermento (v. 8, 19, 20). As ervas amargas simbolizavam as tristes lembranças da escravidão. “O pão sem fermento representava a libertação do pecado por meio Daquele que é o pão da vida” (Comentário Bíblico Adventista, v. 1, p. 675). Portanto, alegre-se! Agradeça! Qualquer que tenha sido seu passado, ele é perdoado e esquecido, e um novo estilo de vida tem lugar em você. Ninguém é tão vil que não possa ser lavado, nenhuma vida é tão degradada que não possa ser feita nova, graças ao poder do sangue de Jesus. Como nosso Mediador, Ele oferece o próprio sangue em nosso benefício, podendo nos restaurar completamente.

É-nos dito que “o sangue de Cristo […] purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo” (Hb 9:14). Assim, o sangue de Jesus nos purifica, para que vivamos à altura de Seu reino.

Zinaldo A. Santos, De Coração a Coração, MM 2020, CPB

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