Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Lucas 12:42

“A partir de hoje, não devolvo mais meu dízimo!” Essa foi a frase que ouvi de um membro da igreja certa vez. Tentando entender o porquê da atitude tão drástica, imaginei o pior dos cenários. Porém, fiquei surpreso quando ele me disse que tudo aconteceu porque estava insatisfeito com o modo pelo qual era realizada uma das partes do culto de sábado e pediu ao pastor que a modificasse. Como seu pedido não foi atendido, resolveu partir para o ataque, usando o dízimo.

Fiquei pensando: “Por que algumas pessoas tomam esse tipo de atitude?” Esse tema é muito mais sério do que alguns imaginam e vai além das relações pessoais abaladas, amizades desfeitas, pessoas desvalorizadas, ações imprudentes ou mesmo equivocadas. Qualquer atitude, mesmo que por motivos aparentemente justificáveis, que atinja a “menina dos olhos de Deus”, é tomada contra o próprio Deus. Isso é sério! Lembre-se de que “fraca e ­defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre o qual Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção” (Atos dos Apóstolos, p. 12).

A igreja é como um grande hospital. Por isso mesmo precisamos aprender a conviver com diversos problemas. Não podemos nos conformar com certas situações, mas precisamos saber administrar tudo isso com espírito cristão. A graça que recebemos de Deus é a mesma que precisamos oferecer às pessoas.

Veja que exortação solene: “Aproximamo-nos do fim do tempo. Muitas serão as provações de fora, mas não permitam que venham de dentro da igreja” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 187). Ao surgir qualquer problema, procuremos resolvê-lo com oração e espírito amorável, nunca permitindo que o egoísmo nos leve a conflitos que venham a afetar a igreja, ofender a Deus e enfraquecer a força de nossa missão. “Não há coisa alguma que Satanás tema tanto como que o povo de Deus desimpeça o caminho mediante a remoção de todo impedimento, de modo que o Senhor possa derramar Seu Espírito sobre uma enfraquecida igreja” (Eventos Finais, p. 192). O chamado é claro: “Deem os crentes ouvidos à voz do anjo que disse à igreja: ‘Estejam unidos!’ Na união está a sua força” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 69). Essa é sempre a melhor solução para qualquer problema.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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