Faraó mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: Esta vez pequei; o SENHOR é justo, porém eu e o meu povo somos ímpios.   Êxodo 9:27

A praga sobre os animais (V.1-7):

Em Êxodo 9,  o Senhor disse a Moisés para voltar ao faraó e dizer que, se ele não permitir a saida do povo para Lhe prestar culto, a mão do Senhor trará uma praga terrível sobre todos os seus rebanhos. “Mas o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egito. Nenhum animal dos israelitas morrerá”. Até então as pragas tinham sido direcionadas contra os próprios egípcios, mas agora, suas propriedades também seriam afetadas.
No dia seguinte todos os rebanhos dos egípcios morreram, mas nenhum rebanho dos israelitas morreu. Faraó mandou verificar e constatou que nenhum ani­mal dos israelitas havia morrido. Mesmo assim, seu coração continuou obstinado e não deixou o povo ir.
A praga das feridas purulentas (v.8-12):
Agora o Senhor orienta Moisés e Arão a tirarem um punhado de cinza de uma fornalha, e espalhar no ar, diante do faraó. Feridas purulentas surgi­riam nos homens e nos animais em todo o Egito. Moisés obedeceu e nem os magos podiam manter-se diante de Moisés, porque ficaram cobertos de feridas, como os demais egípcios. Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele se recusou a atender Moisés e Arão, conforme o Senhor tinha dito.
A praga do granizo (v.13-35):
Novamente o Senhor manda Moisés dizer ao faraó: “Deixe o meu povo ir me prestar culto. Caso contrário, mandarei mais pragas contra você”. Deus já poderia ter eliminado faraó e o povo egípcio, mas os manteve em pé para mostrar o Seu poder e fazer que Seu nome fosse proclamado em toda terra.
Na manhã seguinte Moisés estendeu a vara para o céu, e o vieram trovões, granizo e raios sobre a terra. Nunca houve uma tempestade de granizo como aquela em todo o Egito. Atingiu tudo o que havia nos campos, tanto homens como animais e as plantações, além de quebrar as árvores. Na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo.
Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: “Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e o meu povo é que somos culpados. Orem ao Senhor! Eu os deixarei ir; não precisam mais ficar aqui”.
Moisés respondeu: “Assim que eu tiver saído da cidade, erguerei as mãos em oração ao Senhor, e a tempestade cessará, para que saibas que a terra pertence ao Senhor. Mas eu sei que tu e os teus con­selheiros ainda não sabem o que é tremer diante do Senhor Deus”!  A partir desta praga Moisés assume a posição de porta-voz de Deus na presença do rei, e executa os juízos divinos.
O linho em flor, e a cevada amadurecida foram destruídos. Todavia, o trigo e o centeio nada sofreram, pois só amadureceriam mais tarde.  Quando o faraó viu que a tempestade cessou, pecou novamente e obstinou-se em seu coração, e não deixou que os israelitas saíssem.
Parecia que, diante das pragas que Deus estava derramando sobre os egípcios, dizimando seus rebanhos, plantações, trazendo doenças sobre o povo… faraó cederia. Puro engano. Moisés já estava acostumado com as mudanças de faraó, e disse: “eu sei que ainda não temeis ao SENHOR Deus”. Mesmo vendo que sua nação estava sendo destruída aos poucos, faraó continuava irredutível. Por mais rebelde que seja o coração do homem, Deus tem como quebrar esse coração e implantar um novo, caso seja essa a vontade do homem.

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