Quando Davi fez o censo, não contou os que tinham menos de 20 anos, pois o Senhor havia prometido que os israelitas seriam numerosos como as estrelas no céu. – I Crônicas 27:23
Em I Crônicas 27, após apresentar um esboço da organização religiosa do país (I Crônicas 22-26), o relato descreve de forma sucinta a administração militar e civil. Isso é feito mediante a enumeração dos oficiais e administradores civis, com detalhes que delineiam um quadro da administração civil conforme estabelecida por Davi. As equipes foram definidas assim:
- os comandantes das 12 formações do exército – cada líder do exército em seu turno de um mês, tinha 24.000 soldados, sendo Joabe o principal general de Davi. Benaia, filho do sacerdote Joiada, era um desses líderes, e também comandou o grupo militar de elite de Davi, conhecido com os trinta (v.1-15);
- os príncipes das tribos – aqui não são mencionadas as tribos de Gade e Aser, e também não é explicada a razão. Cada tribo tinha o seu próprio chefe. Salienta que Davi nunca conseguiu ter o número total de homens acima de 20 anos de cada tribo, pois Joabe começou o censo, mas não terminou, porque a ira de Deus caiu sobre Israel (v.16-24);
- os 12 supervisores dos bens reais – a riqueza de Davi consistia de tesouro acumulado em depósitos em cidades e áreas rurais. Provinha de campos, vinhas, olivais, plantações de sicômoros, manadas, rebanhos, camelos e jumentos. Davi tinha se enriquecido, e eram necessárias pessoas hábeis que tomassem conta de suas finanças (v.25-31);
- os conselheiros pessoais do rei – provavelmente estes fossem conselheiros particulares de Davi, sendo que Aitofel e Husai, vão desempenhar um papel muito importante na vida de Davi. Aitofel abandonou Davi para ser o conselheiro de Absalão, que tentava tomar o reinado para sí. Já Husai se destaca pela sua fidelidade a Davi, e por interferir nos conselhos de Aitofel para Absalão (v.32-34).
Davi escolheu os melhores de sua equipe para comandarem os diferentes cargos em seu governo. Procurou se cercar dos melhores, e assim o seu reinado foi muito frutífero, pois além das boas escolhas de líderes, ele buscava sempre a orientação de Deus.
