Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis. 2 Timóteo 3:1

Nossa civilização é caracterizada pela mistura contraditória de progresso tecnológico e declínio moral. Isso deveria nos surpreender? De maneira nenhuma, pois Jesus mencionou que a mesma depravação que antecedeu o dilúvio reapareceria logo antes de Sua segunda vinda (Mt 24:37-39). O comportamento humano no tempo do fim – ou melhor, seu mau comportamento – está muito bem descrito também em 2 Timóteo 3:1 a 7 e em 2 Pedro 2:1 a 22. Esse declínio se tornou mais evidente nas décadas de 1960 e 1970, especialmente com o movimento de 1968.

Em Nanterre, região metropolitana de Paris, conflitos entre estudantes e autoridades da Universidade de Paris levaram a administração do campus a fechá-lo na quinta-feira, 2 de maio de 1968. Como consequência, o ato desencadeou enormes protestos na cidade. Levantes sociopolíticos semelhantes também aconteceram em Praga, Berlim, Chicago e outros lugares do mundo.

Ofendidos pela ironia da cultura contemporânea, sobretudo em virtude da Guerra do Vietnã (1955-1975), muitos jovens norte-americanos de ambos os sexos lançaram o contagiante lema “Faça amor, não faça guerra.” Fugindo de seus círculos familiares, alguns decidiram viver em colônias hippies distantes, encontrando no sexo, nas drogas e no rock and roll o ambiente ideal para expressar suas paixões desenfreadas. Os historiadores se referem a 1968 como o “ano que abalou o mundo” ou como o “ano que não terminou”. De fato, o mundo nunca mais foi o mesmo!

Os ventos contraculturais desse período crucial continuam a soprar atualmente com intensidade cada vez maior. Muitos valores religiosos e morais básicos são jogados ao chão. Todas as formas de autoridade são afrontadas. Por isso, quanto maiores os desafios, mais intensas devem ser nossas convicções. Esse é exatamente o tempo no qual todos os cristãos verdadeiros devem se levantar para ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5:13-16). “Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a Sua glória se vê sobre ti” (Is 60:2). Demonstremos ao mundo o poder transformador da graça excelsa de Deus!                                            Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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