Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.      Mateus 5:9, NVI

Em agosto de 2016, visitei a casa Höf?i, local histórico na cidade de Reykjavik, Islândia. No jardim de frente da casa, é possível ver uma pedra de granito com a inscrição: “Nesta casa histórica, em 11 e 12 de outubro de 1986, ocorreu a reunião em Reykjavik das superpotências, entre Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos da América, e Mikhail Gorbachev, secretário-geral do comitê central do partido comunista da União Soviética. Essa reunião é considerada o prenúncio do início do fim da Guerra Fria.”

Boa parte da discussão girou em torno de propostas para eliminar mísseis balísticos nos dois lados. Entretanto, a conversa emperrou no último minuto por falta de acordo em alguns detalhes. Reagan chegou a perguntar se Gorbachev “recusaria uma oportunidade histórica por causa de uma única palavra” sobre testes em laboratórios. A despeito do aparente fracasso, aquele encontro representou um avanço no processo que culminou com o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, assinado em Washington, no dia 8 de dezembro de 1987.

Assim como Reagan e Gorbachev dialogaram na Islândia para dar fim à Guerra Fria, devemos ser pacificadores e ajudar a cessar conflitos e tensões entre nações, tribos, famílias e amigos. Mas, para ser um pacificador, é preciso estar em paz com Deus e consigo mesmo. A paz necessita se tornar seu estilo de vida: pensar em coisas pacíficas, dizer palavras de paz e promover ações de paz.

Às vezes, seus melhores esforços podem falhar, e suas melhores intenções podem ser incompreendidas, deixando-o profundamente frustrado. Mesmo assim, uma semente despercebida de paz pode acabar germinando e produzindo frutos inesperados. Se isso não acontecer, pelo menos você estará em paz consigo mesmo e com sua consciência e, nas palavras do próprio Cristo, será chamado de filho ou filha de Deus (Mt 5:9). “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4:7). – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA