Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. 1 João 2:1

Jesus é nosso Advogado, Sumo Sacerdote e Intercessor. Nossa posição é semelhante à dos israelitas no dia da expiação. Quando o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo, representando o local em que nosso Sumo Sacerdote agora está pleiteando, e aspergia o sangue expiatório sobre o propiciatório, não eram oferecidos sacrifícios expiatórios no lado de fora. Enquanto o sacerdote estava intercedendo junto a Deus, todo coração deveria curvar-se em contrição, implorando o perdão da transgressão.

O tipo encontrou o antítipo na morte de Cristo. O Cordeiro foi morto pelos pecados do mundo. Nosso grande Sumo Sacerdote fez o único sacrifício que tem real valor para nossa salvação. Quando Ele Se ofereceu na cruz, foi feita uma expiação perfeita pelos pecados das pessoas. Agora nos encontramos no átrio exterior, aguardando a bendita esperança, o glorioso aparecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não devem ser oferecidos sacrifícios do lado de fora, pois o grande Sumo Sacerdote está realizando Sua obra no lugar santíssimo. Em Sua intercessão como nosso advogado, Cristo não necessita da virtude nem da intercessão de ninguém. Ele é o único Portador do pecado e a única Oferta pelo pecado. A oração e confissão só devem ser feitas Àquele que entrou uma vez por todas no lugar santíssimo. Ele salvará totalmente todos os que forem a Ele pela fé, pois vive sempre para fazer intercessão por nós (Exaltai-O, p. 320).

Cristo representou o Pai ao mundo e representa, perante Deus, os escolhidos em quem restaurou a imagem moral de Deus. Eles são Sua herança. A eles, diz: “Quem Me vê a Mim vê o Pai. […] Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho O quiser revelar” (Jo 14:9; Mt 11:27). Nenhum sacerdote ou religioso pode revelar o Pai a qualquer filho ou filha de Adão. Temos apenas um Advogado, nosso Intercessor, capaz de perdoar as transgressões. Nosso coração não se encherá de gratidão Àquele que deu Jesus como propiciação por nossos pecados? Pensem profundamente no amor que o Pai manifestou em nosso favor, o amor que Ele expressou por nós. Não podemos medir esse amor. Não há medida. Podemos apenas apontar ao Calvário, ao Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. É um sacrifício infinito. Poderemos nós compreender e medir o infinito? (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 1016).

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