A palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. 1 Coríntios 1:18

O sacrifício de Cristo é a base de nossa fé. Afinal, a “história da igreja na Terra e a igreja remida no Céu, tudo se centraliza na cruz do Calvário” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 433). Mas por que Jesus decidiu morrer? Segundo o teólogo Wilson Borba, há pelo menos três razões.

Primeiro, Ele morreu para cumprir as profecias bíblicas. Quando Pedro tentou livrar Jesus de Seus perseguidores, foi repreendido com a resposta: “Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder?”
(Mt 26:54). As profecias detalharam Sua morte (Is 53:1-8), mostrando que nenhum osso Lhe seria quebrado (Êx 12:46), lançariam sortes sobre Suas roupas (Sl 22:18) e Seus assassinos veriam Aquele a quem traspassaram (Zc 12:10).

Jesus também morreu para expulsar Satanás. A Bíblia fala de duas expulsões do inimigo. A física e a moral. A primeira ocorreu quando ele foi expulso do
Céu (Ap 12:7-9), e a segunda, na cruz (Jo 12:32). Satanás provocou a morte
do Filho de Deus (Jo 8:44), mas foi desmascarado, antipatizado e desacreditado diante de todo o Universo.

A morte de Jesus também aconteceu pela necessidade de um Salvador e Substituto. Pelo pecado de um só homem, a morte entrou no mundo (Rm 5:12). Por isso, todos nós deveríamos morrer eternamente, para extinguir sua maldição. Porém, Deus revelou Seu imenso amor “para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).

A morte de Jesus foi uma decisão espontânea Dele (Jo 10:17, 18). Além disso, homens maus O condenaram à morte (Mt 27:1). Tanto a vontade de Jesus em entregar a própria vida quanto a vontade dos ímpios líderes religiosos e políticos em matá-Lo convergiram para que a suprema vontade divina fosse cumprida, a saber, pagar o preço eterno de nossa liberdade. Condenados por conta de nossos pecados, a única saída que nos restava era Cristo Se sujeitar à injusta condenação a que foi submetido a fim de garantir nossa plena absolvição.

Jesus não foi forçado a morrer por nossos pecados. Ele cumpriu Sua palavra, venceu o inimigo e tomou nosso lugar. Fez tudo isso por um amor sublime e inexplicável.

Qual será sua resposta diante de tão grande salvação?

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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