Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. 1 Coríntios 13:1

O amor é o sentimento que dá cor e sentido à vida. Sem amor, a vida é abso­lutamente nada, zero, um eco vazio, sem significado. Você pode ter tudo, mas, se não tiver amor, sua vida será um barulho inútil.

Nesse ritmo, o apóstolo Paulo começa seu belo poema do amor. Para valori­zar o amor acima de toda forma de comunicação, ele usa a figura do sino. Larry Richards explica: “O gongo, usado na adoração do templo, era feito de bronze, o primeiro metal que os homens aprenderam a usar. Curiosamente, a palavra grega para ‘ressoar’ é a nossa palavra transliterada como ‘eco’.” Falar ou discursar sem mostrar amor é blá-blá-blá sem sentido. Você tem a “síndrome do blá-blá-blá”?

Num contexto em que os oponentes de Paulo exaltavam o conhecimento e as manifestações espetaculares da vida religiosa, o apóstolo valorizou o amor como o caminho supremo. “O intelecto era adorado na Grécia, e o poder, em Roma; mas onde Paulo aprendeu a insuperável beleza do amor?”, perguntam os comentaris­tas Robertson e Plummer. Sem dúvida, foi com Cristo.

O cinema popularizou o estereótipo do amor casual. O amor é retratado como um acidente, algo que acontece de uma hora para a outra, sem nenhum compro­metimento. Entretanto, o amor autêntico é mais do que sentimento; é atitude, deci­são, compromisso e dedicação.

O amor é uma experiência aprendível. Amar a gente aprende praticando. É como dirigir, cozinhar, pilotar. A experiência do aprendizado do amor nos transforma em novas pessoas. Cada um segue seu caminho para aprender a amar, pois não há apenas uma maneira de amar. Quando agimos como se amássemos, seguindo a orientação de Deus, o amor aparece.

O amor fala uma linguagem própria, a linguagem do coração. Ele entende bem a linguagem de beijos, abraços, flores, chocolate, bilhetes… Quando amamos, nossa linguagem vai além do trivial. Partilhamos sonhos e emoções.

Imparcial, tratando bem a todos, o amor focaliza e promove o que é positivo. Leva-nos a fazer o bem. Procura a felicidade do outro. Valoriza e fortalece a pes­soa amada. O amor sempre protege.

Estável, o amor não acaba de uma hora para outra. Hoje, tudo é muito instável e passageiro. No entanto, mesmo na era do descartável, o amor dura para sempre. Resistindo a tudo, ele é a coisa mais permanente do mundo, porque Deus, a fonte do amor, é infinito e eterno.i-corintios-13_1

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