Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. 1 Coríntios 9:25, NVI
O título do devocional de hoje seria no mínimo provocação em uma palestra para atletas e jogadores às vésperas de uma final de torneio ou campeonato. Seria ainda mais estranha uma palestra para esse grupo intitulada como “Aprendendo a ter sucesso como perdedores”. O que o segundo lugar nos ensina?
Não se faça de vítima, pensando: “todos querem me prejudicar”, “estão me perseguindo”, “tenho talento, mas ninguém me convida.” Reconheça suas peculiaridades. Nenhum de nós é fotocópia de alguém. Nem mesmo se formos gêmeos. Deus criou cada pessoa com habilidades, técnicas e interesses diversos. Conviva de forma alegre com os diferentes gostos e atrativos.
Chegar em primeiro lugar nem sempre é vencer. Se, no afã de ser o primeiro, você atropelou, pisou e insultou outros; se na obsessão pela nota 10 não teve tempo para seus amigos, você descobrirá tarde que o primeiro lugar trouxe solidão e isolamento. O resultado pode ser levantar o troféu sem ninguém para aplaudir; ninguém com quem comemorar. Nesse caso, o sabor da vitória não traz satisfação completa.
Não use o fracasso como desculpa para desistir. No intervalo de uma convenção de líderes de Desbravadores e Aventureiros, fui visitar o museu de uma grande fábrica de refrigerantes. Logo na entrada, vimos uma contagem crescente, digitalizada velozmente, de quantas latinhas estavam sendo vendidas em todo o mundo. Eram bilhões! Interessante é saber que, no primeiro ano de funcionamento, a empresa vendeu apenas 400 unidades.
Se para você alguma coisa não deu certo, em lugar de procurar uma desculpa, pergunte-se em que pode melhorar na próxima vez.
Aceite-se como uma pessoa de valor. A pesquisa que não serviu, a monografia que não foi aceita, a desclassificação no concurso e qualquer outro aparente fracasso não são padrões para medir seu valor pessoal e fazer com que perca a confiança em si mesmo. Você vai descobrir que “o que ensina mais é a escalada e não chegar ao topo da montanha; é a viagem e não o fim dela”.
Eu sou o seu Alipio de Almeida, nasci em 1951, estou casado desde 1974.
Sou pai de 3 filhos queridos, e bem casados e já tenho 6 netos, que amo muito.
Administrador de empresas e analista de sistemas, aposentado.
Proprietário orgulhoso de um Logan 1.6 2009.
Aguardando ansiosamente pela volta de Jesus.