É hora de trazermos de volta a arca de nosso Deus, pois descuidamos dela durante o reinado de Saul. – I Crônicas 13:3

Em I Crônicas 13, agora que Davi estava estabelecido no trono, livre da invasão de adversários estrangeiros, volveu à realização de um acariciado propósito: trazer a arca de Deus a Jerusalém. Durante muitos anos a arca permanecera em Quiriate-Jearim, distante 13 quilômetros; mas cumpria que a capital da nação fosse honrada com o sinal da presença divina. Davi consultou seus capitães e todos os príncipes sobre seus planos, que esperava ser também o do SENHOR, e todos concordaram (v.1-4).

Toda a liderança de Davi, príncipes, sumo-sacerdote, demais sacerdotes e todos os principais homens das tribos reuniram-se em Quiriate-Jearim para trazer a arca. Pegaram a arca na casa de Abinadabe, e a colocaram em um carro novo puxado por bois enquanto dois dos filhos de Abinadabe, Uzá e Aio, a acompanhavam. A alegria e os cânticos eram contagiante, utilizando diversos instrumentos musicais. Mas, os bois tropeçaram e Uzá estendeu a mão à arca para a segurar, com receio que viesse a cair do carro, e a ira do SENHOR se acendeu contra ele e o feriu, por ter estendido a mão á arca. Davi teve medo do Senhor e perguntou: “Como poderei levar a arca do Senhor?” Então a levaram a casa de Obede-Edom, que morava próximo ao local onde eles estavam (v.5-13).

A sorte de Uzá foi um juízo divino pela violação de um mandado mui explícito. Ninguém, a não serem os sacerdotes, descendentes de Arão, deviam tocá-la ou mesmo olhar para ela, estando descoberta. “Os filhos de Coate virão para levá-la, mas no santuário não tocarão, para que não morram” (Números 4:15). Eles deveriam levar a arca aos ombros, e não em carroça de bois (Números 7:9). Deus não aceitou o serviço, porque não era efetuado de acordo com Suas direções. Deus não pode aceitar uma obediência parcial, uma maneira frouxa de tratar os Seus mandamentos. Enquanto Obede-Edom e sua casa eram abençoados pela presença da arca (v.14), Davi foi levado a compenetrar-se, como nunca dantes, da santidade da lei de Deus, e da necessidade de obediência estrita.

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