Perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais Me lembrarei. – Jeremias 31:34

Se ele não os atender, então, e só então, o assunto deve ser levado perante o inteiro corpo de crentes. Que os membros da igreja, como representantes de Cristo, seunam em oração e amoráveis súplicas para que o ofensor seja restaurado. O Espírito Santo falará por meio de Seus servos, pleiteando com o errante para voltar para Deus. O apóstolo Paulo, falando por inspiração, diz: “Como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos pois da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus”. 2 Coríntios 5:20.
Aquele que rejeita esta unida tentativa, rompeu o laço que o ligava a Cristo, separando-se assim da sociedade da igreja. Daí em diante, disse Jesus, “considera-o como um gentio e publicano”. Mas a ele não se deve olhar como separado da misericórdia de Deus. Não seja desprezado ou negligenciado por seus antigos irmãos, mas tratado com ternura e compaixão, como uma das ovelhas perdidas a quem Cristo ainda está buscando trazer para o aprisco.
As instruções de Cristo quanto ao tratamento dos transviados repetem, de maneira mais específica, o ensino dado a Israel por intermédio de Moisés: “Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e não levarás sobre ti o pecado por causa dele”. Levítico 19:17. Isto é, se alguém negligencia o dever que lhe é imposto por Cristo, de procurar restabelecer os que se acham em erro e pecado, torna-se participante do pecado. Somos tão responsáveis por males que poderíamos haver reprimido, como se fôssemos nós mesmos culpados da ação.
Mas é ao que procedeu mal mesmo que nos cumpre apresentar o erro. Não devemos fazer disso assunto de comentários e críticas entre nós; nem mesmo depois de isso haver sido comunicado à igreja, achamo-nos na liberdade de o repetir aos outros. O conhecimento das faltas dos cristãos só servirá de pedra de tropeço para o mundo incrédulo; e, demorando-nos sobre essas coisas, só nos fazemos mal; pois é pela contemplação que somos transformados.
Ao procurarmos corrigir os erros de um irmão, o Espírito de Cristo nos levará a resguardá-lo quanto possível até da crítica dos próprios irmãos, quanto mais de censura do mundo incrédulo. Nós mesmos somos falíveis, e necessitamos da piedade e do perdão de Cristo, e da mesma maneira que desejamos que nos trate, pede-nos que nos tratemos uns aos outros. – EGW, DTN, p.441

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