Porquanto Deus enviou o Seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. João 3:17

O primeiro ministro britânico Winston Churchill costumava lembrar que “o Natal não é uma época somente para celebração, mas especialmente para reflexão”. Charles Spurgeon disse certa vez que essa é uma boa época para pensarmos mais profundamente no Deus “que fez o homem e foi feito homem”.

Há muita beleza ao redor desse dia. Mesmo sabendo que ele não é sagrado nem oficial, mas apenas uma lembrança especial, devemos aproveitar o verdadeiro espírito de Natal.

Provavelmente, os cristãos estivessem mais concentrados na ressurreição de Cristo e, por isso, não preservaram a data de Seu nascimento. Muitos tentaram recuperá-la, mas sem sucesso, até que foi escolhido o dia 25 de dezembro. É possível que sua origem esteja ligada a uma celebração secular, que começou a ser aceita pelo cristianismo a partir do 4o século. Eruditos cristãos do 3o século tinham outra explicação. Acreditavam que o mundo foi criado em 25 de março, e que Jesus foi concebido nessa data, pois Ele é o recomeço de tudo. Contando nove meses a partir do início da gravidez de Maria, Ele teria nascido em 25 de dezembro. Porém, considerando que os pastores estavam no campo e o clima nesta época é muito frio, possivelmente o nascimento do Senhor tenha ocorrido em abril, quando o clima é mais ameno.

Há muita polêmica ao redor da definição de um dia, por isso, concentre seus olhos na celebração. É uma linda oportunidade que deve ser bem aproveitada com a casa e a igreja mais bonitas, as pessoas queridas por perto e momentos especiais de confraternização. Mas não faça disso o centro da comemoração. O verdadeiro espírito de Natal nos convida a olhar para a manjedoura e refletir mais profundamente no momento em que “Deus enviou o Seu filho ao mundo”.

Ellen White tinha a mesma preocupação de aproveitar a celebração sem perder a verdadeira motivação. Quando lhe perguntaram sobre o uso da árvore de Natal, ela aconselhou: “Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação” (O Lar Adventista, p. 482).

Aproveite essa comemoração para fortalecer o verdadeiro espírito de Natal, celebrando o dia em que “o Filho de Deus Se transformou em Filho do Homem para que você seja transformado em filho de Deus” (Marcos De Benedicto). Boas festas!

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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