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Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas-novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor” Lucas 2:10, 11

Em dezembro de 1903, no auge das primeiras tentativas para dominar os espa­ços do céu, os irmãos Wright mandaram um telegrama para sua irmã Katharine, dizendo: “Voamos 120 pés. Estaremos em casa para o Natal.” Empolgada, ela procurou o editor do jornal local. “Que bom que eles chegarão a tempo para o Natal!”, ele comentou. Por incrível que pareça, aquele jornalista, um profissional treinado para “farejar” acontecimentos importantes, não conseguiu perceber que a grande notícia do telegrama era o fato de os irmãos Wright terem voado!

De igual modo, muitas pessoas costumam notar as luzes, os enfeites, os pre­sentes e as canções de Natal, mas não percebem que o acontecimento mais incrí­vel ligado a essa data é o fato de o Filho de Deus ter nascido como um pequeno bebê. Ele deixou a glória celestial para assumir a humilhação terreal. Sendo Deus, veio viver como homem. Essa mudança não foi uma experiência passageira, mas uma condição para a eternidade.

Nos primeiros séculos do cristianismo, os cristãos estavam mais interessados na ressurreição de Cristo do que em seu nascimento. Por isso, a data da chegada de Jesus ao mundo ficou perdida para sempre na neblina dos tempos. Ao longo dos séculos, foram feitas muitas tentativas de recuperar a data. Um astrônomo e pastor luterano chamado David Fabricius (1564-1617) catalogou 136 opiniões de eruditos sobre o assunto. Entre as datas propostas para o Natal estão 6 de janeiro, 2 de feve­reiro, 25 de março, 29 de setembro, 4 de outubro e 17 de novembro. Por uma série de razões, o dia vitorioso, 25 de dezembro, não deve ser o correto. Ligado aos fes­tivais pagãos de Mitra e cristianizado no 4° século, o festival do Natal foi criticado pelos puritanos e chegou a ser proibido na Inglaterra no século 17.

Charles Spurgeon, o grande pregador londrino, ressaltava que é absurdo celebrar o Natal como dia santo, mas admitia que não há mal em refletir sobre o Deus encar­nado nessa data. “Deixemos a superstição para os supersticiosos”, dizia. Na religião de Ellen White também havia lugar para essa celebração natalina, desde que o foco estivesse em Cristo e, num clima espiritual, a ocasião fosse usada para ofertar a Deus.

Portanto, podemos celebrar o Natal. Contudo, é essencial perceber o que é mais importante. O Natal, embora em data errada, relembra o dia em que o Céu se uniu à Terra por um laço que jamais se partirá. O Natal celebra o dia em que o Filho de Deus se transformou em Filho do Homem para que você seja transformado em filho de Deus.lucas-2_11

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