Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Hebreus 4:76

O santuário no Céu é o centro da obra de Cristo em favor dos seres humanos. Diz respeito a cada pessoa que vive sobre a Terra. Patenteia-nos o plano da redenção, transportando-nos mesmo até ao final do tempo e revelando o desfe­cho triunfante da controvérsia entre a justiça e o pecado. É da máxima importân­cia que todos investiguem acuradamente esses assuntos e possam dar resposta a qualquer um que lhes peça a razão da esperança que neles há.

A intercessão de Cristo no santuário celestial, em prol do ser humano, é tão essencial ao plano da redenção, como o foi Sua morte sobre a cruz. Pela Sua morte, iniciou essa obra, para cuja terminação ascendeu ao Céu, depois de res­surgir. Pela fé, devemos adentrar o interior do véu, onde nosso Precursor entrou por nós (Hb 6:20). Ali se reflete a luz da cruz do Calvário. Ali podemos obter intuição mais clara dos mistérios da redenção. A salvação das pessoas se efetua a preço infinito para o Céu; o sacrifício feito é igual aos mais amplos requisitos da violada lei de Deus. Jesus abriu o caminho para o trono do Pai e, por meio de Sua mediação, pode ser apresentado a Deus o desejo sincero de todos os que a Ele se chegam pela fé. […]

Vivemos hoje no grande dia da expiação. No cerimonial típico, enquanto o sumo sacerdote fazia expiação por Israel, exigia-se de todos que afligissem a alma pelo arrependimento do pecado e pela humilhação, perante o Senhor, para que não acontecesse serem extirpados dentre o povo. De igual modo, todos quan­tos desejem que seu nome seja conservado no livro da vida, devem, agora, nos poucos dias de graça que restam, afligir a alma diante de Deus, em tristeza pelo pecado e em arrependimento verdadeiro. Deve haver um exame de coração, profundo e fiel. O espírito leviano e superficial, alimentado por tantos cristãos professos, deve ser deixado. Há uma luta intensa diante de todos os que dese­jam subjugar as más tendências que insistem em predominar. A obra de prepa­ração é uma obra individual. Não somos salvos em grupo. A pureza e devoção de um não suprirão a falta dessas qualidades em outro. Embora todas as nações devam passar em juízo perante Deus, Ele examinará o caso de cada indivíduo, com um exame tão íntimo e profundo como se não houvesse outro ser na Terra (O Grande Conflito, p. 488-490).Cristo no santuário (1)

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