Pois não foi por sua espada que possuíram a terra, nem foi o seu braço que lhes deu vitória, e sim a Tua destra, e o Teu braço, e o fulgor do Teu rosto, porque Te agradaste deles.             – Salmo 44:3

Se surgem provações que parecem inexplicáveis, não devemos permitir que nossa paz nos seja roubada. Conquanto sejamos tratados injustamente, não demonstremos raiva.
Enquanto o mundo progride na perversidade, nenhum de nós se lisonjeie de que não terá dificuldades. Todavia, justamente essas dificuldades nos levam à sala de audiência do Altíssimo. Podemos pedir conselho Àquele que é infinito em sabedoria.
O Senhor diz: “Invoca-Me no dia da angústia.” Salmos 50:15. Convida-nos a Lhe expormos nossas perplexidades e carências, e nossa necessidade de auxílio divino. Exorta-nos a perseverar na oração. Logo que surjam dificuldades, devemos apresentar-Lhe nossas petições sinceras e francas. Pelas orações insistentes evidenciamos nossa forte confiança em Deus. O senso de nossa necessidade nos induz a orar com fervor, e nosso Pai celestial é movido por nossas súplicas.
Muitas vezes aqueles que por sua fé sofrem afrontas e perseguições, são tentados a pensar que Deus os esqueceu. Aos olhos dos homens são a minoria. Segundo toda a aparência, os inimigos triunfarão sobre eles. Entretanto, não devem violentar a consciência. Aquele que por eles padeceu e suportou suas aflições e cuidados, não os desamparou.
Os filhos de Deus não foram deixados sós e indefesos. A oração move o braço do Onipotente. As orações “venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo” — saberemos o que isto significa, quando ouvirmos o relato de mártires que morreram por sua fé — “puseram em fuga os exércitos de estrangeiros”. Hebreus 11:33, 34.
Se consagrarmos a vida a Seu serviço, nunca chegaremos a situações para as quais Deus não haja feito provisão. Qualquer que seja nossa situação, temos um Guia para nos dirigir o caminho; quaisquer que sejam nossas perplexidades, temos um conselheiro infalível; quaisquer que sejam nossas aflições, privações ou solidão, temos um Amigo compassivo. Se em nossa ignorância dermos passos errados, Cristo não nos abandona. Ouviremos Sua voz clara e distinta: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.” João 14:6. “Livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude.” Salmos 72:12. – EGW, PJ, p.171-173

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