Pela recordação que guardo de tua fé sem fingimento, a mesma que, primeiramente, habitou em tua avó Loide e em tua mão, Eunice, e estou certo de que também em ti.         – II Timóteo 1:5

A realização fiel dos deveres domésticos tem um reflexo influenciador sobre os seres humanos. Nosso progresso espiritual e a perfeição do caráter cristão dentro do lar são transportados para nossa obra missionária fora dele. Na casa paterna, deve-se dar evidências de preparo para a obra a ser realizada de modo pleno na igreja. Com o coração sincero e humilde, os membros da família devem se certificar de que Cristo habita dentro do coração. Então podem sair vestidos de toda armadura, equipados para o serviço a Jesus…

A negação do eu praticada no lar nos habilita a trabalhar para os outros. O esforço de fazer do lar o que ele deve ser – um símbolo do lar celestial – prepara-nos para trabalhar em uma esfera mais ampla. A igreja necessita de toda força espiritualmente cultivada que puder obter, sobretudo para resguardar os jovens, os membros mais novos da família do Senhor. A verdade vivida dentro do lar se faz sentir no trabalho abnegado fora dele. Aqueles que revelam um caráter cristão no lar serão luzes brilhantes e resplendentes em toda parte. A educação recebida dentro de casa o que se refere a mostrar terna consideração uns pelos outros nos ensina como alcançar os corações que precisam aprender os principios da verdadeira religião…

Os deveres domésticos devem ser realizados com o reconhecimento de que, se forem feitos com o espírito correto, darão uma experiência que nos permitirá trabalhar na esfera espiritual da maneira mais permanente e completa. Quanto um cristão vivo pode fazer em termos missionários ao desempenhar fielmente os deveres diários, carregando a cruz com alegria, sem negligenciar o tipo de trabalho que não é agradável aos sentimentos naturais! Os missionários do Mestre são mais bem preparados para a obra em terras estrangeiras dentro do lar cristão, onde Deus é temido, amado e adorado, onde a fidelidade torna-se uma segunda natureza, onde não se permite a falta de atenção descuidada e acidental, onde a comunhão tranquila com Deus é considerada essencial para o desempenho fiel das tarefas cotidianas. – EGW, Manuscrito 140, 1897.

 

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