Eu de muito boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol da vossa alma. 2 Coríntios 12:15

Esposa de Ferdinand Stahl, Ana foi uma enfermeira dedicada, uma professora sempre pronta a ensinar e uma pregadora preparada para compartilhar esperança. Ela acompanhou o ministério do marido e ganhou a confiança e admiração de muitos por seu trabalho na obra médico-missionária. Com sua família, deixou profundas marcas na vida da Igreja Adventista na América do Sul.

Ela dedicou a vida para aliviar o sofrimento de ricos e pobres. Ensinou as disciplinas da escola primária, bem como os princípios da saúde e os ingredientes básicos da experiência religiosa. Educou muitas crianças e considerou ­muitas delas como filhos.

Foi também a mãe que inspirou os filhos a serem missionários. Ana esteve 30 anos no Peru e na Bolívia. Viajou de barco, trem, caminhão, mula e a pé. Ficou doente muitas vezes com febre tifoide e malária. Sua casa foi incendiada, dormiu na neve e foi exposta à morte mais de uma vez, mas nada nem ninguém a desviou do objetivo principal de sua vida: servir, amar e salvar.

Ana ajudou mais de mil mães a dar à luz nos Andes e na Amazônia. Em 1927, ela deu início a uma pequena maternidade em Iquitos, no Peru, que se transformou em um hospital, inaugurado em 1961, e que hoje leva seu nome.

Em 1939, seu período missionário terminou. “Foi um verdadeiro privilégio passar tantos anos ajudando os outros. Minha vida com você foi maravilhosa”, disse ela ao marido.

A vida de Ana Stahl se encaixa perfeitamente no chamado divino a seguir: “Mulheres de firme princípio e decidido caráter são necessárias, mulheres que creem estarmos, sem dúvida, vivendo nos últimos dias, e que temos a última solene mensagem de advertência para ser dada ao mundo. Devem sentir que estão empenhadas numa importante obra ao espalharem os raios de luz que o Céu tem derramado sobre elas” (Beneficência Social, p. 149). Ana entendeu isso em seu tempo e cumpriu fielmente sua parte. Hoje, Deus continua contando com mulheres que abracem a obra de salvar o perdido.

Quando as mulheres se levantam e entendem o momento da história em que vivemos, nossa missão avança mais rápido. Deus está chamando Anas modernas, mulheres dispostas a se gastar e deixar-se gastar por Sua causa. Para quem aceita, a recompensa é garantida.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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