Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo Naquele que é a cabeça, Cristo. Efésios 4:15, NVI

No crescimento espiritual, somos desafiados a sair de onde estamos para um estágio melhor. Falando desse esforço, o apóstolo Pedro diz: “Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude, à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor” (2Pe 1:5-7, NVI).

No início dessa epístola, Pedro apresenta uma escada de crescimento cristão e no fim da carta diz: “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18, NVI). Sem ferir a seriedade do texto, poderíamos chamar essas características de “suplemento espiritual”. Por isso, o apóstolo recomenda que sejam acrescentadas à fé. Ele menciona sete suplementos.

O primeiro degrau no crescimento espiritual é a virtude, excelência moral. O segundo é o conhecimento, especialmente a educação espiritual. Segue-se o domínio próprio ou autocontrole, a capacidade de conter e dominar nossos desejos. Depois do domínio próprio, vem a perseverança, ou seja, aprender a continuar com paciência. A piedade, o amor fraternal e o amor desinteressado são os últimos. Devemos crescer espiritualmente em cada um desses sete degraus.

Com essa escada, o apóstolo apresenta outros conceitos relacionados ao crescimento cristão. O primeiro é o poder de Deus. Ele diz: “Seu divino poder nos deu tudo de que necessitamos” (2Pe 1:3, NVI). Vou subir essa escada, vou crescer, não pelo meu próprio poder, mas pelo poder de Deus. “É Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade Dele” (Fp 2:13, NVI).

O segundo conceito é o do empenho humano. Além do poder divino, também existe o esforço humano: “Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês” (2Pe 1:10, NVI). Como disse Bradley Nassif: “A graça se opõe ao mérito, mas não ao esforço.” Deus vai fazer tudo para minha salvação, menos a minha parte. Agora que você foi salvo, pode ir a Deus e perguntar: “Senhor, o que devo fazer? Mostra-me a Tua vontade. Dá-me ideia do que devo ou não fazer para crescer na graça.”

José Maria Barbosa Silva, 25/2/2011, MM 2021, CPB

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