Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles. – Daniel 1:8

Em Daniel 1, o rei de Judá, Jeoaquim, é preso, e Aspenaz leva Daniel e seus amigos para o cativeiro. Eles se recusam a comer das iguarias do rei para não se contaminarem com aquilo que Deus não estabeleceu como alimento, e prosperam com legumes e água. No teste final do rei, eles se destacam em sabedoria.

Na corte de Nabucodonosor (V.1-5):
No 3o. ano do reinado de Jeoaquim  (Yahweh Se levanta) (606 – 605 aC), rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. E o Senhor entre­gou Jeoaquim nas suas mãos, e permitiu que levasse para Babilônia alguns dos utensílios sagrados do templo  (os mais valiosos). Ele os colocou na casa do tesouro de seu deus (Mardoque) na terra de Sinear.
Também ordenou a Aspenaz, o chefe dos oficiais da sua corte, que trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza: jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos, que dominassem os vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir no palácio do rei. Ele deveria ensinar-lhes a língua e a literatura dos babilônios. De sua própria mesa, o rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei.
Não se contaminar (v.6-14):
Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel (Deus é meu juiz) deu o nome de Beltessazar (Bel proteja a vida do rei); a Hananias (Yahweh é misericordioso), Sadraque; a Misael (quem pertence a Deus?), Mesaque; e a Azarias (Yahweh ajuda), Abede-Nego (servo do deus Nabu).
Daniel, contudo, decidiu não se contaminar com a comida e o vinho do rei (carnes imundas, oferecidas aos deuses), e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles. E Deus fez com que o homem fosse bondoso para com Daniel e tivesse simpa­tia por ele. Apesar disso, ele disse a Daniel: “Tenho medo do rei, o meu senhor, que deter­minou a comida e a bebida de vocês. E se ele os achar menos saudáveis que os outros jovens da mesma idade? O rei poderia pedir a minha cabeça por causa de vocês”.
Daniel falou com o assistente designado pelo chefe dos oficiais para cuidar dele e de Hananias, Misael e Azarias: Peço-lhe que faça uma experiência com os seus servos durante dez dias: Não nos dê nada além de vegetais para comer (cereais, vegetais e frutas) e água para beber. Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei, e trate os seus servos de acordo com o que você concluir. Ele concordou e fez a experiência com eles durante dez dias.
Resultado da fidelidade (v.15-21):
Passados os dez dias, eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam da mesa do rei. Assim o encarregado tirou a comida especial e o vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava vegetais. Deus concedeu aos quatro jovens aptidão incomum para entender todos os aspectos da literatura e da sabedoria, e a Daniel concedeu a capacidade de interpretar visões e sonhos.
Ao final do período de treinamento estabelecido pelo rei , o chefe dos oficiais levou todos os rapazes a Nabucodonosor. O rei conversou com eles, e não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e Azarias; e eles passa­ram a servir o rei. O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos que exigiam sabedoria e conhecimento (enigmas, problemas matemáticos, astronomia, escrever e ler a escrita cuneiforme…), e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de seu reino. Daniel permaneceu ali até o primeiro ano do rei Ciro.

Deus honrou esses jovens por causa de seu firme propósito de fazer o que era certo. Para eles, a aprovação de Deus era mais estimada do que o favor do homem mais poderoso da terra; mais estimada  mesmo que a própria vida. Desde a infância, esses jovens foram treinados com hábitos de estrita temperança. Eles conheciam os efeitos degenerativos de uma dieta estimulante, e havia muito tinham se determinado a não debilitar as faculdades físicas e mentais pela indulgência do apetite. No final desse período, eles tinham aparência, habilidade física e vigor mental superiores.

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