É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Eclesiastes 4:9, 10, NVI

As cerimônias de casamento são ocasiões especiais nas quais as noivas se transformam em princesas, usando o vestido de seus sonhos. No entanto, nem todo casal tem condições de custear uma cerimônia cheia de requinte.

No domingo, 30 de agosto de 1846, o pastor Tiago Springer White e a senhorita Ellen Gould Harmon se posicionaram perante o juiz de paz Charles Harding, em Portland, Maine, e se casaram. Não houve cerimônia matrimonial, e Ellen não usou nenhum vestido especial de casamento. Não querendo ser um fardo para os outros, Tiago trabalhou por um tempo carregando pedras em uma estrada de ferro, sem receber o que merecia por seus esforços. Depois, começou a cortar lenha do começo da manhã até escurecer para ganhar cerca de 50 centavos de dólar por dia. Na metade de 1848, ele e dois amigos conseguiram um terreno de 40 hectares para cortar grama, recebendo 2,18 dólares por hectare. O jovem ministro se alegrou: “Louvado seja o Senhor! Espero ganhar alguns dólares para empregar na causa de Deus” (Vida e Ensinos, p. 118).

Depois de se instalar em Rochester, Nova York, em 1852, Ellen descreveu seu novo lar: “Alugamos uma casa velha por cento e setenta e cinco dólares por ano. Temos o prelo na casa. […] Haveríeis de rir se nos vísseis e a nossa mobília. Compramos duas velhas armações de cama por vinte e cinco centavos de dólar cada. Meu marido trouxe para casa seis cadeiras velhas, dentre as quais não se acham duas iguais, pagando pelas mesmas um dólar. Logo presenteou-me com mais quatro cadeiras velhas sem assento, que lhe custaram setenta e dois centavos de dólar. A armação era forte, e fiz para elas assentos de lona. Manteiga é coisa tão cara que não a compramos, tampouco podemos nos abastecer de batatas. Usamos molho em lugar de manteiga, e nabos em vez de batatas. Nossas primeiras refeições foram tomadas numa tábua colocada sobre duas barricas de farinha vazias. Estamos dispostos a suportar privações para que a obra de Deus possa avançar” (ibid., p. 143-145).

Esse era o espírito de sacrifício pessoal e compromisso dos pioneiros adventistas, para espalhar as três mensagens angélicas nos primeiros dias de nosso movimento. Os tempos mudaram, mas o que podemos fazer para continuar e concluir a obra no mesmo espírito? Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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